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domingo, 30 de outubro de 2011

Raciocínio lógico influencia no desempenho profissional; veja como melhorar o seu

Habilidade interfere diretamente no desempenho das atividades profissionais, atuando no poder de argumentação e persuasão

O raciocínio lógico é uma habilidade que interfere diretamente no desempenho das atividades profissionais. Independentemente da profissão e da área em que o indivíduo atua, pensar e raciocinar de maneira crítica são competências de grande diferenciação.

De acordo com o professor da área de Lógica do Departamento de Filosofia da Unicamp (Universidade de Campinas), Marcelo Coniglio, para as pessoas em geral, o raciocínio lógico vai ser importante para identificar as propagandas enganosas, o jornalismo tendencioso e os discursos mal intencionados de políticos.

Já no exercício da profissão, seja ela qual for, será importante para identificar os truques de mercado, elaborar estratégias de captação de clientes e melhorar seu poder de argumentação e persuasão. A capacidade de raciocinar logicamente é a habilidade que vai permitir que os indivíduos consigam elaborar argumentos válidos e convincentes, importantes para convencer seus clientes, sua equipe, seu chefe e assim por diante, explica o professor.

Nesse contexto, determinadas atividades, que podem ser realizadas como lazer, poderão ser úteis para estimular e aprimorar o raciocínio lógico. Segundo o diretor do CLE (Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência) da Unicamp e autor do livro "Pensamento Crítico - O poder da lógica e da argumentação" (Walter Carnielli e Richard Epstein, Editora Rideel, 2011), Walter Carnielli, há atividades que aumentam a capacidade de atenção dos indivíduos e estimulam o raciocínio abdutivo, ou seja, aquele que permite prever e explicar situações.

Elas também podem melhorar o raciocínio inferencial – capacidade de tirar conclusões com base em situações presentes -, além de estimular a busca por hipóteses e a memória. Listamos, portanto, sete sugestões desses tipos de atividades:


1. Jogos de tabuleiro - ambos os professores concordam que os jogos de tabuleiro mais estimulantes, quando o assunto é lógica e estratégia, são o xadrez e o Go. “São jogos que estimulam o pensamento estratégico e a capacidade de prever o que o oponente pode fazer”, dizem, lembrando que há bastante conteúdo matemático nas duas opções.


2. Filmes - os filmes também podem ser ótimos estimulantes, mas com uma ressalva de Coniglio: “é preciso fugir das coisas fáceis e mastigadas e procurar os filmes que nos fazem pensar”. Segundo o professor, isso se traduz no tipo de arte conhecida como cinema inteligente, no qual os espectadores entram em contato com enredos densos e que estimulam o pensamento.


Na prática, são filmes sem histórias óbvias e que, ao final, provocam dúvidas, questionamentos e estimulam a discussão.


3. Livros - os benefícios da leitura são inúmeros, atuando em pontos como concentração, atenção e memória. Carnielli explica que a literatura auxilia na construção de um raciocínio dedutivo, pois estimula o leitor a tirar conclusões, além de incentivar a busca por hipóteses.


Para aqueles interessados em uma leitura mais focada no assunto, há livros de enigmas, acessíveis a qualquer um, já que não são de extrema complexidade, conforme recomenda Carnielli, que contêm problemas que forçam o raciocínio lógico daqueles que tentam resolvê-los, "como os livros do lógico Raymond Smullyan, disponíveis em português", sugere o professor. 


4. Lutas - no mundo dos esportes, certas lutas são ótimos estimulantes. O Jiu Jitsu, por exemplo, uma das mais famosas artes marciais de origem asiática, além de ser interessante para a defesa pessoal, trabalha a concentração e habilidade de prever os movimentos do oponente. Caratê também é uma boa opção.


5. Cartas - as recomendações de jogos de cartas são o pôquer e o bridge. Nesses tipos de passatempos, a estratégia é um fator muito importante. O recurso do ‘blefe’, no caso do pôquer, permite ao jogador confundir seu oponente e, assim, lidando com a estratégia e calculando probabilidades, acontece o estimulo do raciocínio lógico.


6. Sudoku e videogames - esses tipos de jogos estimulam a memória dos indivíduos. Além disso, exigem que se estabeleçam conexões lógicas para concluir os enigmas. “A resolução deste tipo de jogos requer a aplicação de técnicas de análise de casos. Se bem que, num estágio básico, o jogador está fazendo lógica e estimulando assim seu raciocínio. Com relação aos videogames, existem muitos deles que exigem resolver problemas tais como acomodação de cubos, por exemplo, o Sokoban, cuja resolução requer e estimula o uso do raciocínio lógico”, diz Coniglio.


7. Cubo Mágico – por fim, recomenda-se tentar solucionar o cubo mágico, um quebra-cabeça tridimensional que exige concentração, memória e raciocínio matemático puro, explica Carnielli.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/raciocinio-logico-influencia-no-desempenho-profissional-veja-como-melhorar-o-seu/49267/

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Estresse atinge 46% das executivas das empresas brasileiras, diz pesquisa

Estudos demonstram que mulheres são as mais atingidas pelo problema; fatores culturais podem ser motivadores

Uma recente pesquisa apontou que a pressão arterial, os níveis de colesterol, a obesidade e o estresse andam altos entre os executivos de todo o Brasil. A estimativa é que 49% dos profissionais sofram do problema. Para agravar ainda mais a situação, os dados apontam ainda que as mulheres sejam as mais prejudicadas com o diagnóstico.
Ao que parece, 46% delas sofrem desse mal, enquanto que apenas 32% dos homens na mesma função apresentam tal distúrbio. 
“Os homens são orientados, desde pequenos, a reagirem de modo mais prático ao estresse. Já as mulheres, não. Elas são orientadas a terem reações mais emotivas”, diz a diretora do Centro Psicológico de Controle do Stress, Marilda Emmanuel Novaes Lipp. 
Para ela, o problema no público feminino se deve a fatores culturais. “Após uma reunião difícil, o homem sai e resolve a situação. Já a mulher conta o assunto para outras pessoas e remoe o problema. Ou seja, ela revive aquilo diversas vezes, na medida que conta o ocorrido para alguém”, diz a profissional que comandou o estudo.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, a situação também não é muito diferente da nacional. Ao que parece, 42,6% dos homens e 54,6% das mulheres estão em faixas de estresse excessivo, de graus 3 e 4. Apenas 0,7% dos homens e 1,1% das mulheres estão no grau zero de estresse.
A informação, neste caso, faz parte de um levantamento divulgado pelo Vita Check-Up Center, centro especializado em medicina preventiva do Rio de Janeiro, que avaliou a opinião de sete mil clientes na cidade.

Risco potencial

Para a psicóloga do Vita Check-Up Center, Márcia Merquior, tais níveis podem trazer reflexos à saúde, ao relacionamento pessoal, familiar e profissional do indivíduo. “Níveis elevados podem causar uma queda de desempenho de produtividade no trabalho e na atividade intelectual e sexual”, diz.
O estudo também avaliou a pressão arterial dos executivos cariocas: 26,7% dos homens e 22,4% das mulheres apresentavam níveis elevados.
“O índice é alto para a faixa etária estudada em relação à população total. Cerca de 10% em ambos os sexos estão com níveis compatíveis com o que consideramos como 'pré-hipertensão', explicou o diretor do Vita Check-Up Center, Antonio Carlos Till.
Já na análise do colesterol total, o resultado foi ainda pior: mais da metade do grupo masculino (54,8%) encontra-se na faixa acima da normalidade. E as mulheres também não ficaram atrás: 41,8% delas também tiveram níveis elevados.

Obesidade

E quanto à aparência, os homens realmente parecem se mostrar mais desleixados que as mulheres. De acordo com a pesquisa, 65% dos executivos apresentam sobrepeso ou obesidade, contra 29,7% das mulheres na mesma função. O que nem sempre pode se mostrar uma grande vantagem, especialmente para o público feminino.
Segundo o levantamento, mesmo com uma circunferência abdominal inferior, as mulheres tendem a apresentar um risco cardiovascular equivalente ao dos homens.
Para se ter uma ideia, enquanto o risco deles é de 27,5%, o delas é de 25,9%. "Preocupadas com o peso, as mulheres comem menos, mas nem sempre com qualidade", diz Till.

A pesquisa

O estudo avaliou cerca de 7.100 exames de executivos cariocas, sendo 76,5% do sexo masculino e 23,5% do feminino. A idade média considerada foi de 45 anos para os homens e 41 anos para as mulheres. Do total, 47,3% se mostraram sedentários e 52,7% afirmaram praticar exercícios físicos pelo menos três vezes por semana.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/estresse-atinge-46-das-executivas-das-empresas-brasileiras-diz-pesquisa/49229/

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A Imagem da Organização

A imagem de uma organização depende totalmente dos seus processos comunicativos. As organizações têm seus objetivos e para alcançá-los é preciso ter uma boa imagem perante seus públicos de interesse e, se essa for mantida, até crises podem ser evitadas.

A comunicação que ajuda a organização ser bem vista, inicia-se com o público interno (funcionários), pois são eles os principais informantes da organização. Qualquer novidade, boa ou ruim, que ocorra na organização, são eles os primeiros a emitir opiniões, por isso as organizações têm que tomar cuidado com o fluxo de informação dado aos funcionários para que nada chegue sem ser explicado anteriormente. Além de trabalhar a comunicação informal dos funcionários para o público externo, é preciso também cuidar da gratidão desse público interno. Um funcionário contente com a organização não tentará destruir ou deturpar sua imagem.

Após ser estudado o público interno, passamos ao público externo: fornecedores, ativistas, clientes, comunidade, patrocinadores, concorrentes, mídia, entre outros. A diferença é que esse público não está diariamente ao alcance da organização, um boato que chega à dimensão do público externo é muito mais difícil de ser desfeito. Um modo de minimizar os efeitos de um boato ou má notícia é manter sempre um bom relacionamento com a mídia, mesmo em tempos bons, pois quando a organização precisar de um espaço para declarações ou explicações, será mais fácil conseguir. Além disso, levar em consideração tudo que a organização tem como missão, visão e valores é imprescindível, pois é neste ponto que os públicos, tanto interno como externo, perceberão a transparência da organização.

Que fique claro que a comunicação não constrói a imagem de nenhuma organização, ela apenas dá instrumentos e estratégias para que essa imagem seja sempre boa e consiga ultrapassar os obstáculos sem que haja crise.

Fonte: http://blig.ig.com.br/interdinamica/2009/05/21/a-imagem-da-organizacao/

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Entrevista de emprego: os 7 erros da dinâmica de grupo

Saiba quais são os principais fatores que prejudicam o candidato nesta fase do processo seletivo

A dinâmica de grupo é a maneira mais eficaz de avaliar comportamentos e atitudes do candidato frente a circunstâncias às quais se está sujeito no ambiente corporativo, afirmam especialistas. Argumento forte o suficiente para que qualquer deslize prejudique o aspirante à vaga de emprego e, mais tarde, seja fator de eliminação no processo seletivo. Para você acertar, o Empregos.com.br listou sete situações que podem desclassificar o profissional durante esta etapa.

1. Candidato despreparado
Não é de bom tom participar de uma dinâmica sem ao menos pesquisar na internet informações sobre a empresa contratante. Da mesma maneira, desconhecer completamente a posição a que se candidatou ou não estar a par das etapas do processo (nos casos dos programas de estágio e trainee) pode demonstrar que você não está tão preocupado com a sua carreira.

"Grosso modo, isso acontece quando o candidato participa de 15, 20 programas ao mesmo tempo", diz Gustavo Nascimento, gerente de relacionamento da Foco Talentos.

2. Dificuldade na comunicação
Falhas grosseiras no português estão na lista dos erros que mais eliminam o candidato na dinâmica de grupo. Outro fator de desclassificação é a dificuldade de verbalizar as ideias. Travar na apresentação pessoal pode, igualmente, ser um problema difícil de ser revertido.
"Alguns candidatos podem se sentir intimidados por aqueles que se supervalorizam. Mas é importante frisar que muitas posições pedem a habilidade da comunicação e o envolvimento com pessoas. A falta dessa competência, portanto, pode ser vista como incapacidade para ocupar um cargo", afirma Mailara Germanowicz, consultora de recrutamento e seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos.

3. Supervalorização
Ao querer se sobressair muitos candidatos supervalorizam suas competências e experiências profissionais, mas o tiro acaba saindo pela culatra. Segundo Mailara, o profissional que finge um comportamento uma hora ou outra se torna vítima da própria armadilha. "Às vezes a preocupação em transmitir certa imagem é tão exacerbada que o candidato não consegue se concentrar nas atividades propostas pelo recrutador."

4. Falta de interação
Atividades que exigem trabalho em equipe são aplicadas para avaliar a interação do candidato em um grupo. O profissional que não participa da atividade (seja executando tarefas, seja expondo suas ideias ou sugestões) pode ser prejudicado caso a habilidade de trabalhar em equipe seja fundamental para o cargo disponível. "A reprovação está intimamente ligada à competência de que a empresa necessita", explica Nascimento.

5. Timidez excessiva
Se você está concorrendo a uma vaga de emprego na área financeira, cuja posição exige foco e atenção na execução de tarefas e na qual o contato com pessoas será limitado, a competência da comunicação pode não ser um item relevante.
Agora, quem atua em áreas nas quais lidar com pessoas é primordial a habilidade comunicativa terá grande peso. "Cada vez mais as empresas observam o candidato conforme o perfil da vaga. Um profissional da área comercial que não tem a comunicação desenvolvida certamente será reprovado", afirma Gustavo Nascimento.

6. Nervosismo
Não controlar o nervosismo durante a dinâmica de grupo pode revelar despreparo para ocupar a posição e, ainda, que você pouco se conhece. A dica é se planejar: busque informações sobre a empresa, revise o seu currículo, confira se a vaga realmente tem a ver com o seu perfil, alimente-se bem e vista-se de acordo para a ocasião.

"O selecionador entende que o processo seletivo é um momento de tensão. Mas quando há excessos que impedem o profissional de participar das atividades a avaliação é ruim", diz Mailara Germanowicz.

7. Roupas inadequadas
Se você não quer errar vá de social. Não queira ousar demais, pois além de tirar a atenção do recrutador um traje inadequado pode atrapalhar sua performance durante a dinâmica. Mailara aconselha tomar cuidado com camisas muito justas. As mulheres, diz a consultora, devem usar o bom senso na hora de escolher os acessórios.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/entrevista-de-emprego-os-7-erros-da-dinamica-de-grupo/48574/

7 dicas para quem quer se tornar um bom empreendedor

Um bom empreendedor precisa ter iniciativa para criar um novo modelo de negócio, já que o empreendedorismo é uma característica do administrador que tem com objetivo o sucesso

Cada vez mais pessoas estão concretizando o sonho do próprio negócio. Em 2010, foram constituídas 1.370.464 empresas, o que revela um crescimento de 101% em relação a 2009, segundo dados do Departamento Nacional de Registros do Comércio (DNRC) da Secretaria de Comércio e Serviços (SCS) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)

No entanto, apesar desse crescimento no número de negócios próprios, nem todas as pessoas sabem o que é preciso para se tornarem boas empreendedoras e, assim, se manterem no mercado. Não adianta, por exemplo, a vontade de trabalhar sem que se saiba usar a criatividade, ou disciplina na execução de tarefas sem um bom diálogo com os funcionários. 

Para o empresário Rogimar Rios, "um bom empreendedor precisa ter iniciativa para criar um novo modelo de negócio, já que o empreendedorismo é uma característica do administrador que tem com objetivo o sucesso". 

Além disso, o empresário dá outras dicas para quem quer se tornar um bom empreendedor. Confira:

1. Saiba lidar com personalidades desafiadoras. Ouça-as com o coração e com os olhos, não somente com os ouvidos.

2. Tenha determinação e disciplina. Anote idéias e faça seu planejamento com dia, hora e local em que tudo deverá acontecer.

3. Seja inteligente, saiba usar o seu pensamento a seu favor. Seus pensamentos determinam a sua freqüência e seus sentimentos lhe dizem imediatamente em que freqüência você está. Quando se sente mal, você está na freqüência que atrai coisas ruins, prejudicando o alcance de suas metas.

4. Tenha meta e siga um método. Quando uma pessoa tem os dois, ela rompe barreiras.

5. Tenha fé, mas não deixe de agir para modificar a realidade. Vá do pensamento à ação.

6. Empreendedor deve encontrar, avaliar e desenvolver a oportunidade de criar algo novo.

7. Tire proveito do fracasso. Saiba usar a experiência sem sucesso em aprendizado.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/7-dicas-para-quem-quer-se-tornar-um-bom-empreendedor/48638/

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Mercado prevê mais inflação e menos juros em 2012

Analistas também sobem previsão para fechamento do dólar no fim de 2011.
Estimativa do mercado para PIB deste ano e de 2012, porém, ficam estáveis.


Os economistas do mercado financeiro voltaram a subir, na semana passada, a sua a expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012, ao mesmo tempo em que também baixaram sua previsão para a taxa de juros no fim do ano que vem, segundo informou nesta segunda-feira (3) o Banco Central, por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus - documento que é fruto de pesquisa do BC com os economistas dos bancos.

Segundo o relatório, a estimativa de inflação deste ano permaneceu estável em 6,52%. A previsão para o IPCA de 2012, por sua vez, subiu de 5,52% para 5,53%. Na última semana, o BC informou, por meio do relatório de inflação do terceiro trimestre deste ano, que prevê um IPCA de 6,4% para este ano, com 45% de chance de "estourar" o teto de 6,50% do sistema de metas, e de cerca de 5% para o próximo ano.

Sistema de metas de inflação
 
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Neste momento, a autoridade monetária já está nivelando a taxa de juros para atingir a meta do próximo ano.

Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC busca trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% em 2012.

Juros
 
Os analistas do mercado financeiro mantiveram a previsão de que o Comitê de Política Monetária (Copom) voltará a baixar os juros em 0,5 ponto percentual em seu encontro de outubro, para 11,50% ao ano. Atualmente, a taxa está em 12% ao ano. Também mantiveram a estimativa de que os juros voltarão a recuar em dezembro deste ano, quando atingiriam 11% ao ano. Para o fim de 2012, a previsão do mercado recuou de 10,75% para 10,50% ao ano, o que pressupõe novos cortes no decorrer do próximo ano.

Crescimento econômico e câmbio
 
O mercado financeiro manteve, na semana passada, a sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 estável em 3,51%.

Apesar da estabilidade na semana passada, os ajustes para baixo na previsão do PIB começaram a acontecer após a piora da crise financeira internacional, com a revisão para baixo da nota dos Estados Unidos pela Standard & Poors. Para 2012, a previsão do mercado de crescimento da economia brasileira permaneceu estável em 3,70%.

Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2011 subiu de R$ 1,68 para R$ 1,73 por dólar. Para o fechamento de 2012, a previsão do mercado financeiro para a taxa de câmbio avançou de R$ 1,68 para R$ 1,70 por dólar.

Balança comercial
 
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2011 permaneceu inalterada em US$ 25 bilhões na semana passada.

Para 2012, o BC revelou nesta segunda-feira que a previsão dos economistas para o saldo da balança comercial avançou de US$ 16,4 bilhões para US$ 16,55 bilhões de superávit.

No caso dos investimentos estrangeiros diretos, a expectativa do mercado para o ingresso de 2011 ficou estável em US$ 55 bilhões. Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil permaneceu intalterada US$ 50 bilhões.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2011/10/mercado-preve-mais-inflacao-e-menos-juros-em-2012.html

Dólar tem 5ª maior alta mensal do Plano Real em setembro, diz estudo

Moeda subiu 16,83% no mês, aponta Economatica.
Maior alta do período foi registrada em janeiro de 1999.


Estudo divulgado pela consultoria Economatica nesta segunda-feira (3) aponta que, em setembro, o dólar ptax (que equivale à média das cotações do dia) acumulou valorização de 16,83% e registrou assim a quinta maior valorização mensal desde junho de 1994, ano do início do Plano Real.

No levantamento, a Economatica considerou o fechamento do dólar Ptax para venda cotado a R$ 1,8544, em 30 de setenbro.

Desde a criação do Plano Real, a maior valorização mensal da moeda foi observada em janeiro de 1999, época da maxidesvalorização do real em relação ao dólar, quando o dólar Ptax venda subiu 64,08%.

De acordo com a consultoria, a segunda maior valorização mensal foi registrada no mês de setembro de 2002, quando a moeda subiu 28,87%; a terceira em julho de 2002, com 20,54%; e a quarta em setembro de 2008, mês da quebra do banco norte-americano Lehman Brothers, com 17,13%.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2011/10/dolar-tem-5-maior-alta-mensal-do-plano-real-em-setembro-diz-estudo.html

Você tem o costume de dizer “amanhã eu faço”?

Adiar a realização de uma tarefa é algo comum na vida das pessoas, para exemplificar esta questão basta responder a uma pergunta simples: quem nunca adiou o preenchimento da declaração de imposto de renda?
Embora pareça um traço da nossa cultura, deixar para amanhã não é uma exclusividade dos brasileiros, mas sim uma característica do ser humano que pode ser potencializada ou atenuada por fatores culturais e/ou educacionais.
Poucas pessoas podem dizer que nunca deixaram para depois alguma tarefa particularmente onerosa, seja física ou psíquica, mesmo tendo tempo de sobra para realizá-la.
Procrastinação é o adiamento de uma ação. É o deixar para outro dia ou para um tempo futuro. Os motivos desse adiamento podem ser justificados de diversas formas, como medo do fracasso, mentalidade autodestrutiva, perfeccionismo, etc. Até certo ponto, procrastinar pode ser considerado normal, mas exige uma atenção especial quando se torna crônico, pois pode ser sinal de alguma desordem psicológica ou fisiológica.
Existem dois tipos de procrastinadores, os relaxados e os tensos.
No grupo dos relaxados a questão é vista como uma situação que causaria desprazer. O indivíduo, diante da necessidade de realizar uma tarefa no momento em que esta é exigida, busca atividades mais prazerosas. Na pratica, acaba deixando de lado tarefas importantes para buscar um prazer (muitas vezes fugaz) para tentar fugir da realidade.
Quanto ao grupo dos relaxados a procrastinação surge como uma ferramenta de relaxamento, porém pouco eficaz. Por regra, frente a uma atividade percebida como geradora de pressão, releva sua importância e adia sua realização e, conseqüentemente, seu peso para o dia seguinte.
A compreensão básica (ou desculpa) por trás da dinâmica é que adiando a realização é possível descansar e no dia seguinte estar mais relaxado e disposto para enfrentar o desafio. Acontece que no dia seguinte a história se repete deixando o prazo da conclusão da atividade cada vez mais curto. O circulo vicioso que se forma aumenta o estresse além dos sentimentos de ansiedade e frustração.
Estabelecido o ciclo, o que se encontra é uma sucessão de atrasos, perdas de prazos e fracassos, enquanto desejos, objetivos e até mesmo sonhos pessoais são deixados de lado, amontoados em uma pilha sob a etiqueta “amanhã eu faço”.
Imaginar a quantidade de atividades e atitudes que acabamos deixando para amanhã durante os anos da nossa existência, dá uma noção do prejuízo que acumulamos.

Apenas para refletir melhor sobre a dimensão que o procrastinar pode adquirir, quando deixamos de olhar apenas para as tarefas e nos voltamos às pessoas, podemos também contabilizar o que deixamos de oferecer.
Por fim é preciso deixar claro que não é sensato confundir procrastinação (o adiar da realização) com preguiça. Esta pode ser interpretada também como aversão ao trabalho, negligência, indolência, morosidade, lentidão ou moleza. Um conceito bem diferente.
Mas nem tudo está perdido. Compreender melhor como reagimos aos desafios e, principalmente, agir de uma forma diferente quando eles se apresentam pode fazer a diferença.


Por Pedro H.G. Lima & Luís C. Fernandes, www.administradores.com.br