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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Paradigmas de vendas

Para contabilizar bons resultados, o profissional de vendas precisa receber treinamento contínuo e estudar as tendências e comportamentos dos consumidores. Para vender mais, muitos investimentos em premiações e incentivos são realizados diariamente por organizações de todas as partes do mundo.

Tudo estaria perfeito senão fosse o grande desperdício de esforços baseados em crenças infundadas que ao invés de bons resultados, provoca perda de tempo; oportunidades; margens baixas; postura inaceitável e o que é pior, clientes fugindo por entre os dedos, como se fossem areia ou água.

Há muitos paradigmas na profissão, como os que defendem que "os grandes vendedores podem vender qualquer coisa, em qualquer lugar a qualquer pessoa" ou, "quanto mais experiente for o vendedor, mais sucesso ele terá na profissão". A verdade é que a performace otimizada e contínua do profissional de vendas dependerá de muitos fatores, sobretudo da sua capacidade de espelhar-se em profissional com mais conhecimento, habilidades e que de tenham muita experiência de campo.

A personalidade do consultor de vendas, normalmente, é formada a partir de traços e características como a perspicácia e a visão mercadológica.

Quantos negócios são perdidos porque o vendedor não pensa tão rápido quanto o cliente?

O vendedor que pretende chegar ao topo da profissão e engordar a sua conta bancária terá que se preocupar em dominar alguns fatores críticos de sucesso. A exemplo, do mercado alvo (perfil de comprador), ciclo de venda (longo vs curto prazo),metodologia da venda (técnica ou consultiva), conceitos de produto tangíveis e intangíveis, benefícios e características dos produtos etc.

Escolher a carreira de vendas sem conhecer esses fundamentos, é o mesmo que tentar atravessar o Oceano Atlântico sem os equipamentos adequados. Portanto, antes de sair em campo tentando vender os seus produtos, é prudente fazer este exercício para que você possa identificar as oportunidades em que, provavelmente, será melhor sucedido e estar pronto para elas.

Contudo, se você decidiu mesmo encarar a profissão de vendas e fazer dela a escada para o seu sucesso, a primeira atitude a tomar é abandonar a crença de que o grande vendedor, poderá trabalhar em qualquer lugar e vender qualquer coisa a qualquer pessoa. A segunda atitude é se preparar adequadamente para entender a lógica domercado, o perfil do consumidor, as características e os benefícios do seu produto, as técnicas de prospecção, vendas e fidelização de clientes.

Naturalmente, como em qualquer outra profissão, os desafios para quem deseja alcançar o topo não serão poucos, mas diante deles deve-se pensar que é como andar de bicicleta, sempre leva-se alguns tombos antes de aprender.

Fonte:  http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/paradigmas-de-vendas/59519/

Saiba como líderes informais podem ser bons para a empresa

Se o líder informal estiver alinhado com os valores e o pensamento da empresa, suas atitudes e liderança serão boas para o empregador

Dentro das empresas, eles têm o respeito dos colegas, a empatia de todos e influenciam diretamente a opinião e até mesmo o trabalho dos outros. Estes profissionais não têm cargos de chefia, mas são reconhecidos por serem líderes informais.
Para o diretor de relações trabalhistas da ABRH-SP (Associação Brasileira de Recursos Humanos), da Regional de Campinas, Samir Salomé, ter um líder informal no ambiente de trabalho pode ser tanto positivo como negativo. O que irá determinar é o comportamento deste profissional.
Se o líder informal estiver alinhado com os valores e o pensamento da empresa, suas atitudes e liderança serão boas para o empregador. Já se ele andar em um caminho oposto, sua liderança pode ser vista como algo ruim, podendo até mesmo gerar conflitos e problemas para a empresa.
“Ele tem de ter limite. Ele não pode achar que é o líder formal e confundir as coisas. Mas ele é visto como algo positivo, quando facilita o processo que o líder formal já traçou. O melhor conselho para o líder formal é que ele oriente o informal”, aconselha.

Reconhecimento

O professor do núcleo de gestão de pessoas da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Gilberto Cavicchioli, acredita que a diferença entre o líder formal e informal é que o primeiro foi designado pela empresa para chefiar, enquanto o segundo foi escolhido indiretamente pelos outros profissionais.
“O líder informal é reconhecido pelos pares. Muitas vezes, ele entende melhor a situação dos colegas do que o líder formal, porque ele está próximo. Eles almoçam juntos e pegam até a mesma condução. Ele sabe falar a linguagem dos colegas”, diz.
Ele acrescenta que o líder formal tem de reconhecer o informal e, principalmente, considerar a opinião do profissional que exerce influência sobre os outros. “Caso contrário, fica cada um puxando para um lado da corda”.

Competências técnicas

Na opinião de ambos os especialistas, o líder informal tem grandes chances de se tornar líder formal no futuro. Entretanto, Salomé ressalta que não basta ter somente um comportamento de liderança, é necessário ter competências técnicas.
“Não basta somente ter liderança, é preciso conciliar com a parte técnica. Juntando os dois, provavelmente, a própria empresa reconhecerá este profissional”, finaliza.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/saiba-como-lideres-informais-podem-ser-bons-para-a-empresa/49421/

Jovens profissionais: como mostrar seriedade, apesar da pouca idade?

"As empresas querem pessoas que tragam novas ideias, que mostrem paixão e que resolvam os problemas", afirma especialista

Normalmente, juventude está associada à falta de experiência. Em decorrência disso, profissionais que acabam de entrar no mercado de trabalho enfrentam diversos problemas relacionados à postura profissional. No entanto, apesar da pouca idade, é possível, sim, mostrar seriedade, bastando estar atendo a alguns elementos comportamentais.
Especialistas de carreiras lembram algumas das principais falhas cometidas pelos jovens dentro das organizações, sendo elas, atrasos, faltas sem aviso ou justificativas, falta de comprometimento, problemas de relacionamento, inflexibilidade, entre outras. A lista, no entanto, não para por ai e tais condutas podem custar o emprego do jovem.
A coach de carreira e professora de psicologia organizacional na Veris IBTA, Claudia Carraro, explica que esses comportamentos comprometem muito a imagem do profissional. Logo, se o objetivo for se apresentar como um profissional sério e que pode ser cotado para uma promoção, é preciso ter cuidados nesses pontos.

Mudando de emprego

Outro elemento que é visto de forma negativa é ter curtas experiências profissionais em várias empresas. Do ponto de vista do selecionador, Claudia explica que o objetivo é encontrar um candidato que preencha a vaga em questão e que vá ficar um longo período na empresa. Assim, se constarem no currículo do candidato passagens por várias empresas, mas com períodos inferiores a seis meses, ele poderá ser avaliado como instável.
Claudia ressalta que a troca de emprego deve ser feita com muito critério e não baseada apenas em aumentos salariais, por exemplo. Se o profissional estiver considerando mudar de emprego, pois acredita que terá mais oportunidades na nova posição ou porque o novo cargo está mais coerente com seu plano de carreia, ele tem justificativas plausíveis para a mudança. Caso contrário, é aconselhável permanecer pelo menos um ano no emprego.
Na prática, as empresas querem profissionais em que possam investir. Portanto, o selecionador vai buscar um candidato que passe segurança nesse sentido, ou seja, que esteja interessado em ficar na empresa. De acordo com Claudia, isso fica claro quando os candidatos são questionados, no momento da seleção, sobre por que mudaram de emprego com frequência.

Não espere ninguém pedir

Além de saber se relacionar, mostrar comprometimento e respeitar a hierarquia e ser pró-ativo vão contribuir de forma determinante para formar uma imagem de profissional sério. A dica é sempre tentar solucionar os problemas que surgirem e se envolver nos projetos. Isso mostra que o indivíduo quer estar ali. “As empresas querem pessoas que tragam novas ideias, que mostrem paixão e que resolvam os problemas”, afirma Claudia.
Assim, apesar da pouca idade, mostrar-se um profissional pró-ativo, trabalhando e apresentando resultados, sem que seus superiores peçam, vai mostrar que o indivíduo veste a camisa da empresa, além de saber o que quer e aonde quer chegar.
Por fim, vale lembrar que promoções levam tempo. Uma das grandes características da geração Y, dos nascidos a partir de 1978, é a falta de paciência no desenvolvimento da carreira. Muitos, após um feedback positivo, já querem reivindicar aumento salarial ou cargos mais elevados. No entanto, pontua Cláudia, “não é assim que funciona”. A impaciência é algo que prejudica a imagem, mostrando, sobretudo, falta de maturidade.
A consultora de RH da Catho Online, Daniella Correa, lista algumas dicas que ajudam os jovens a firmar uma postura séria, lembrando que “essa conquista não será da noite para o dia e sim conforme os seus gestores e colegas de trabalho forem conhecendo e confiando no seu trabalho”.
  • conhecer e adaptar-se à cultura, normas e procedimentos da empresa;
  • entender como funciona um ambiente corporativo;
  • perguntar em caso de dificuldades e trocar ideias;
  • desenvolver suas habilidades;
  • aplicar seus conhecimentos teóricos;
  • adaptar-se à rotina empresarial;
  • conhecer os processos da organização;
  • demonstrar agilidade em suas tarefas, mantendo sempre a qualidade;
  • ser pró-ativo;
  • cumprir seus compromissos sempre no prazo determinado.

 Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/jovens-profissionais-como-mostrar-seriedade-apesar-da-pouca-idade/49422/

domingo, 30 de outubro de 2011

Raciocínio lógico influencia no desempenho profissional; veja como melhorar o seu

Habilidade interfere diretamente no desempenho das atividades profissionais, atuando no poder de argumentação e persuasão

O raciocínio lógico é uma habilidade que interfere diretamente no desempenho das atividades profissionais. Independentemente da profissão e da área em que o indivíduo atua, pensar e raciocinar de maneira crítica são competências de grande diferenciação.

De acordo com o professor da área de Lógica do Departamento de Filosofia da Unicamp (Universidade de Campinas), Marcelo Coniglio, para as pessoas em geral, o raciocínio lógico vai ser importante para identificar as propagandas enganosas, o jornalismo tendencioso e os discursos mal intencionados de políticos.

Já no exercício da profissão, seja ela qual for, será importante para identificar os truques de mercado, elaborar estratégias de captação de clientes e melhorar seu poder de argumentação e persuasão. A capacidade de raciocinar logicamente é a habilidade que vai permitir que os indivíduos consigam elaborar argumentos válidos e convincentes, importantes para convencer seus clientes, sua equipe, seu chefe e assim por diante, explica o professor.

Nesse contexto, determinadas atividades, que podem ser realizadas como lazer, poderão ser úteis para estimular e aprimorar o raciocínio lógico. Segundo o diretor do CLE (Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência) da Unicamp e autor do livro "Pensamento Crítico - O poder da lógica e da argumentação" (Walter Carnielli e Richard Epstein, Editora Rideel, 2011), Walter Carnielli, há atividades que aumentam a capacidade de atenção dos indivíduos e estimulam o raciocínio abdutivo, ou seja, aquele que permite prever e explicar situações.

Elas também podem melhorar o raciocínio inferencial – capacidade de tirar conclusões com base em situações presentes -, além de estimular a busca por hipóteses e a memória. Listamos, portanto, sete sugestões desses tipos de atividades:


1. Jogos de tabuleiro - ambos os professores concordam que os jogos de tabuleiro mais estimulantes, quando o assunto é lógica e estratégia, são o xadrez e o Go. “São jogos que estimulam o pensamento estratégico e a capacidade de prever o que o oponente pode fazer”, dizem, lembrando que há bastante conteúdo matemático nas duas opções.


2. Filmes - os filmes também podem ser ótimos estimulantes, mas com uma ressalva de Coniglio: “é preciso fugir das coisas fáceis e mastigadas e procurar os filmes que nos fazem pensar”. Segundo o professor, isso se traduz no tipo de arte conhecida como cinema inteligente, no qual os espectadores entram em contato com enredos densos e que estimulam o pensamento.


Na prática, são filmes sem histórias óbvias e que, ao final, provocam dúvidas, questionamentos e estimulam a discussão.


3. Livros - os benefícios da leitura são inúmeros, atuando em pontos como concentração, atenção e memória. Carnielli explica que a literatura auxilia na construção de um raciocínio dedutivo, pois estimula o leitor a tirar conclusões, além de incentivar a busca por hipóteses.


Para aqueles interessados em uma leitura mais focada no assunto, há livros de enigmas, acessíveis a qualquer um, já que não são de extrema complexidade, conforme recomenda Carnielli, que contêm problemas que forçam o raciocínio lógico daqueles que tentam resolvê-los, "como os livros do lógico Raymond Smullyan, disponíveis em português", sugere o professor. 


4. Lutas - no mundo dos esportes, certas lutas são ótimos estimulantes. O Jiu Jitsu, por exemplo, uma das mais famosas artes marciais de origem asiática, além de ser interessante para a defesa pessoal, trabalha a concentração e habilidade de prever os movimentos do oponente. Caratê também é uma boa opção.


5. Cartas - as recomendações de jogos de cartas são o pôquer e o bridge. Nesses tipos de passatempos, a estratégia é um fator muito importante. O recurso do ‘blefe’, no caso do pôquer, permite ao jogador confundir seu oponente e, assim, lidando com a estratégia e calculando probabilidades, acontece o estimulo do raciocínio lógico.


6. Sudoku e videogames - esses tipos de jogos estimulam a memória dos indivíduos. Além disso, exigem que se estabeleçam conexões lógicas para concluir os enigmas. “A resolução deste tipo de jogos requer a aplicação de técnicas de análise de casos. Se bem que, num estágio básico, o jogador está fazendo lógica e estimulando assim seu raciocínio. Com relação aos videogames, existem muitos deles que exigem resolver problemas tais como acomodação de cubos, por exemplo, o Sokoban, cuja resolução requer e estimula o uso do raciocínio lógico”, diz Coniglio.


7. Cubo Mágico – por fim, recomenda-se tentar solucionar o cubo mágico, um quebra-cabeça tridimensional que exige concentração, memória e raciocínio matemático puro, explica Carnielli.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/raciocinio-logico-influencia-no-desempenho-profissional-veja-como-melhorar-o-seu/49267/

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Estresse atinge 46% das executivas das empresas brasileiras, diz pesquisa

Estudos demonstram que mulheres são as mais atingidas pelo problema; fatores culturais podem ser motivadores

Uma recente pesquisa apontou que a pressão arterial, os níveis de colesterol, a obesidade e o estresse andam altos entre os executivos de todo o Brasil. A estimativa é que 49% dos profissionais sofram do problema. Para agravar ainda mais a situação, os dados apontam ainda que as mulheres sejam as mais prejudicadas com o diagnóstico.
Ao que parece, 46% delas sofrem desse mal, enquanto que apenas 32% dos homens na mesma função apresentam tal distúrbio. 
“Os homens são orientados, desde pequenos, a reagirem de modo mais prático ao estresse. Já as mulheres, não. Elas são orientadas a terem reações mais emotivas”, diz a diretora do Centro Psicológico de Controle do Stress, Marilda Emmanuel Novaes Lipp. 
Para ela, o problema no público feminino se deve a fatores culturais. “Após uma reunião difícil, o homem sai e resolve a situação. Já a mulher conta o assunto para outras pessoas e remoe o problema. Ou seja, ela revive aquilo diversas vezes, na medida que conta o ocorrido para alguém”, diz a profissional que comandou o estudo.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, a situação também não é muito diferente da nacional. Ao que parece, 42,6% dos homens e 54,6% das mulheres estão em faixas de estresse excessivo, de graus 3 e 4. Apenas 0,7% dos homens e 1,1% das mulheres estão no grau zero de estresse.
A informação, neste caso, faz parte de um levantamento divulgado pelo Vita Check-Up Center, centro especializado em medicina preventiva do Rio de Janeiro, que avaliou a opinião de sete mil clientes na cidade.

Risco potencial

Para a psicóloga do Vita Check-Up Center, Márcia Merquior, tais níveis podem trazer reflexos à saúde, ao relacionamento pessoal, familiar e profissional do indivíduo. “Níveis elevados podem causar uma queda de desempenho de produtividade no trabalho e na atividade intelectual e sexual”, diz.
O estudo também avaliou a pressão arterial dos executivos cariocas: 26,7% dos homens e 22,4% das mulheres apresentavam níveis elevados.
“O índice é alto para a faixa etária estudada em relação à população total. Cerca de 10% em ambos os sexos estão com níveis compatíveis com o que consideramos como 'pré-hipertensão', explicou o diretor do Vita Check-Up Center, Antonio Carlos Till.
Já na análise do colesterol total, o resultado foi ainda pior: mais da metade do grupo masculino (54,8%) encontra-se na faixa acima da normalidade. E as mulheres também não ficaram atrás: 41,8% delas também tiveram níveis elevados.

Obesidade

E quanto à aparência, os homens realmente parecem se mostrar mais desleixados que as mulheres. De acordo com a pesquisa, 65% dos executivos apresentam sobrepeso ou obesidade, contra 29,7% das mulheres na mesma função. O que nem sempre pode se mostrar uma grande vantagem, especialmente para o público feminino.
Segundo o levantamento, mesmo com uma circunferência abdominal inferior, as mulheres tendem a apresentar um risco cardiovascular equivalente ao dos homens.
Para se ter uma ideia, enquanto o risco deles é de 27,5%, o delas é de 25,9%. "Preocupadas com o peso, as mulheres comem menos, mas nem sempre com qualidade", diz Till.

A pesquisa

O estudo avaliou cerca de 7.100 exames de executivos cariocas, sendo 76,5% do sexo masculino e 23,5% do feminino. A idade média considerada foi de 45 anos para os homens e 41 anos para as mulheres. Do total, 47,3% se mostraram sedentários e 52,7% afirmaram praticar exercícios físicos pelo menos três vezes por semana.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/estresse-atinge-46-das-executivas-das-empresas-brasileiras-diz-pesquisa/49229/

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A Imagem da Organização

A imagem de uma organização depende totalmente dos seus processos comunicativos. As organizações têm seus objetivos e para alcançá-los é preciso ter uma boa imagem perante seus públicos de interesse e, se essa for mantida, até crises podem ser evitadas.

A comunicação que ajuda a organização ser bem vista, inicia-se com o público interno (funcionários), pois são eles os principais informantes da organização. Qualquer novidade, boa ou ruim, que ocorra na organização, são eles os primeiros a emitir opiniões, por isso as organizações têm que tomar cuidado com o fluxo de informação dado aos funcionários para que nada chegue sem ser explicado anteriormente. Além de trabalhar a comunicação informal dos funcionários para o público externo, é preciso também cuidar da gratidão desse público interno. Um funcionário contente com a organização não tentará destruir ou deturpar sua imagem.

Após ser estudado o público interno, passamos ao público externo: fornecedores, ativistas, clientes, comunidade, patrocinadores, concorrentes, mídia, entre outros. A diferença é que esse público não está diariamente ao alcance da organização, um boato que chega à dimensão do público externo é muito mais difícil de ser desfeito. Um modo de minimizar os efeitos de um boato ou má notícia é manter sempre um bom relacionamento com a mídia, mesmo em tempos bons, pois quando a organização precisar de um espaço para declarações ou explicações, será mais fácil conseguir. Além disso, levar em consideração tudo que a organização tem como missão, visão e valores é imprescindível, pois é neste ponto que os públicos, tanto interno como externo, perceberão a transparência da organização.

Que fique claro que a comunicação não constrói a imagem de nenhuma organização, ela apenas dá instrumentos e estratégias para que essa imagem seja sempre boa e consiga ultrapassar os obstáculos sem que haja crise.

Fonte: http://blig.ig.com.br/interdinamica/2009/05/21/a-imagem-da-organizacao/

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Entrevista de emprego: os 7 erros da dinâmica de grupo

Saiba quais são os principais fatores que prejudicam o candidato nesta fase do processo seletivo

A dinâmica de grupo é a maneira mais eficaz de avaliar comportamentos e atitudes do candidato frente a circunstâncias às quais se está sujeito no ambiente corporativo, afirmam especialistas. Argumento forte o suficiente para que qualquer deslize prejudique o aspirante à vaga de emprego e, mais tarde, seja fator de eliminação no processo seletivo. Para você acertar, o Empregos.com.br listou sete situações que podem desclassificar o profissional durante esta etapa.

1. Candidato despreparado
Não é de bom tom participar de uma dinâmica sem ao menos pesquisar na internet informações sobre a empresa contratante. Da mesma maneira, desconhecer completamente a posição a que se candidatou ou não estar a par das etapas do processo (nos casos dos programas de estágio e trainee) pode demonstrar que você não está tão preocupado com a sua carreira.

"Grosso modo, isso acontece quando o candidato participa de 15, 20 programas ao mesmo tempo", diz Gustavo Nascimento, gerente de relacionamento da Foco Talentos.

2. Dificuldade na comunicação
Falhas grosseiras no português estão na lista dos erros que mais eliminam o candidato na dinâmica de grupo. Outro fator de desclassificação é a dificuldade de verbalizar as ideias. Travar na apresentação pessoal pode, igualmente, ser um problema difícil de ser revertido.
"Alguns candidatos podem se sentir intimidados por aqueles que se supervalorizam. Mas é importante frisar que muitas posições pedem a habilidade da comunicação e o envolvimento com pessoas. A falta dessa competência, portanto, pode ser vista como incapacidade para ocupar um cargo", afirma Mailara Germanowicz, consultora de recrutamento e seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos.

3. Supervalorização
Ao querer se sobressair muitos candidatos supervalorizam suas competências e experiências profissionais, mas o tiro acaba saindo pela culatra. Segundo Mailara, o profissional que finge um comportamento uma hora ou outra se torna vítima da própria armadilha. "Às vezes a preocupação em transmitir certa imagem é tão exacerbada que o candidato não consegue se concentrar nas atividades propostas pelo recrutador."

4. Falta de interação
Atividades que exigem trabalho em equipe são aplicadas para avaliar a interação do candidato em um grupo. O profissional que não participa da atividade (seja executando tarefas, seja expondo suas ideias ou sugestões) pode ser prejudicado caso a habilidade de trabalhar em equipe seja fundamental para o cargo disponível. "A reprovação está intimamente ligada à competência de que a empresa necessita", explica Nascimento.

5. Timidez excessiva
Se você está concorrendo a uma vaga de emprego na área financeira, cuja posição exige foco e atenção na execução de tarefas e na qual o contato com pessoas será limitado, a competência da comunicação pode não ser um item relevante.
Agora, quem atua em áreas nas quais lidar com pessoas é primordial a habilidade comunicativa terá grande peso. "Cada vez mais as empresas observam o candidato conforme o perfil da vaga. Um profissional da área comercial que não tem a comunicação desenvolvida certamente será reprovado", afirma Gustavo Nascimento.

6. Nervosismo
Não controlar o nervosismo durante a dinâmica de grupo pode revelar despreparo para ocupar a posição e, ainda, que você pouco se conhece. A dica é se planejar: busque informações sobre a empresa, revise o seu currículo, confira se a vaga realmente tem a ver com o seu perfil, alimente-se bem e vista-se de acordo para a ocasião.

"O selecionador entende que o processo seletivo é um momento de tensão. Mas quando há excessos que impedem o profissional de participar das atividades a avaliação é ruim", diz Mailara Germanowicz.

7. Roupas inadequadas
Se você não quer errar vá de social. Não queira ousar demais, pois além de tirar a atenção do recrutador um traje inadequado pode atrapalhar sua performance durante a dinâmica. Mailara aconselha tomar cuidado com camisas muito justas. As mulheres, diz a consultora, devem usar o bom senso na hora de escolher os acessórios.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/entrevista-de-emprego-os-7-erros-da-dinamica-de-grupo/48574/

7 dicas para quem quer se tornar um bom empreendedor

Um bom empreendedor precisa ter iniciativa para criar um novo modelo de negócio, já que o empreendedorismo é uma característica do administrador que tem com objetivo o sucesso

Cada vez mais pessoas estão concretizando o sonho do próprio negócio. Em 2010, foram constituídas 1.370.464 empresas, o que revela um crescimento de 101% em relação a 2009, segundo dados do Departamento Nacional de Registros do Comércio (DNRC) da Secretaria de Comércio e Serviços (SCS) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)

No entanto, apesar desse crescimento no número de negócios próprios, nem todas as pessoas sabem o que é preciso para se tornarem boas empreendedoras e, assim, se manterem no mercado. Não adianta, por exemplo, a vontade de trabalhar sem que se saiba usar a criatividade, ou disciplina na execução de tarefas sem um bom diálogo com os funcionários. 

Para o empresário Rogimar Rios, "um bom empreendedor precisa ter iniciativa para criar um novo modelo de negócio, já que o empreendedorismo é uma característica do administrador que tem com objetivo o sucesso". 

Além disso, o empresário dá outras dicas para quem quer se tornar um bom empreendedor. Confira:

1. Saiba lidar com personalidades desafiadoras. Ouça-as com o coração e com os olhos, não somente com os ouvidos.

2. Tenha determinação e disciplina. Anote idéias e faça seu planejamento com dia, hora e local em que tudo deverá acontecer.

3. Seja inteligente, saiba usar o seu pensamento a seu favor. Seus pensamentos determinam a sua freqüência e seus sentimentos lhe dizem imediatamente em que freqüência você está. Quando se sente mal, você está na freqüência que atrai coisas ruins, prejudicando o alcance de suas metas.

4. Tenha meta e siga um método. Quando uma pessoa tem os dois, ela rompe barreiras.

5. Tenha fé, mas não deixe de agir para modificar a realidade. Vá do pensamento à ação.

6. Empreendedor deve encontrar, avaliar e desenvolver a oportunidade de criar algo novo.

7. Tire proveito do fracasso. Saiba usar a experiência sem sucesso em aprendizado.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/7-dicas-para-quem-quer-se-tornar-um-bom-empreendedor/48638/

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Mercado prevê mais inflação e menos juros em 2012

Analistas também sobem previsão para fechamento do dólar no fim de 2011.
Estimativa do mercado para PIB deste ano e de 2012, porém, ficam estáveis.


Os economistas do mercado financeiro voltaram a subir, na semana passada, a sua a expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012, ao mesmo tempo em que também baixaram sua previsão para a taxa de juros no fim do ano que vem, segundo informou nesta segunda-feira (3) o Banco Central, por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus - documento que é fruto de pesquisa do BC com os economistas dos bancos.

Segundo o relatório, a estimativa de inflação deste ano permaneceu estável em 6,52%. A previsão para o IPCA de 2012, por sua vez, subiu de 5,52% para 5,53%. Na última semana, o BC informou, por meio do relatório de inflação do terceiro trimestre deste ano, que prevê um IPCA de 6,4% para este ano, com 45% de chance de "estourar" o teto de 6,50% do sistema de metas, e de cerca de 5% para o próximo ano.

Sistema de metas de inflação
 
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Neste momento, a autoridade monetária já está nivelando a taxa de juros para atingir a meta do próximo ano.

Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC busca trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% em 2012.

Juros
 
Os analistas do mercado financeiro mantiveram a previsão de que o Comitê de Política Monetária (Copom) voltará a baixar os juros em 0,5 ponto percentual em seu encontro de outubro, para 11,50% ao ano. Atualmente, a taxa está em 12% ao ano. Também mantiveram a estimativa de que os juros voltarão a recuar em dezembro deste ano, quando atingiriam 11% ao ano. Para o fim de 2012, a previsão do mercado recuou de 10,75% para 10,50% ao ano, o que pressupõe novos cortes no decorrer do próximo ano.

Crescimento econômico e câmbio
 
O mercado financeiro manteve, na semana passada, a sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 estável em 3,51%.

Apesar da estabilidade na semana passada, os ajustes para baixo na previsão do PIB começaram a acontecer após a piora da crise financeira internacional, com a revisão para baixo da nota dos Estados Unidos pela Standard & Poors. Para 2012, a previsão do mercado de crescimento da economia brasileira permaneceu estável em 3,70%.

Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2011 subiu de R$ 1,68 para R$ 1,73 por dólar. Para o fechamento de 2012, a previsão do mercado financeiro para a taxa de câmbio avançou de R$ 1,68 para R$ 1,70 por dólar.

Balança comercial
 
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2011 permaneceu inalterada em US$ 25 bilhões na semana passada.

Para 2012, o BC revelou nesta segunda-feira que a previsão dos economistas para o saldo da balança comercial avançou de US$ 16,4 bilhões para US$ 16,55 bilhões de superávit.

No caso dos investimentos estrangeiros diretos, a expectativa do mercado para o ingresso de 2011 ficou estável em US$ 55 bilhões. Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil permaneceu intalterada US$ 50 bilhões.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2011/10/mercado-preve-mais-inflacao-e-menos-juros-em-2012.html

Dólar tem 5ª maior alta mensal do Plano Real em setembro, diz estudo

Moeda subiu 16,83% no mês, aponta Economatica.
Maior alta do período foi registrada em janeiro de 1999.


Estudo divulgado pela consultoria Economatica nesta segunda-feira (3) aponta que, em setembro, o dólar ptax (que equivale à média das cotações do dia) acumulou valorização de 16,83% e registrou assim a quinta maior valorização mensal desde junho de 1994, ano do início do Plano Real.

No levantamento, a Economatica considerou o fechamento do dólar Ptax para venda cotado a R$ 1,8544, em 30 de setenbro.

Desde a criação do Plano Real, a maior valorização mensal da moeda foi observada em janeiro de 1999, época da maxidesvalorização do real em relação ao dólar, quando o dólar Ptax venda subiu 64,08%.

De acordo com a consultoria, a segunda maior valorização mensal foi registrada no mês de setembro de 2002, quando a moeda subiu 28,87%; a terceira em julho de 2002, com 20,54%; e a quarta em setembro de 2008, mês da quebra do banco norte-americano Lehman Brothers, com 17,13%.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2011/10/dolar-tem-5-maior-alta-mensal-do-plano-real-em-setembro-diz-estudo.html

Você tem o costume de dizer “amanhã eu faço”?

Adiar a realização de uma tarefa é algo comum na vida das pessoas, para exemplificar esta questão basta responder a uma pergunta simples: quem nunca adiou o preenchimento da declaração de imposto de renda?
Embora pareça um traço da nossa cultura, deixar para amanhã não é uma exclusividade dos brasileiros, mas sim uma característica do ser humano que pode ser potencializada ou atenuada por fatores culturais e/ou educacionais.
Poucas pessoas podem dizer que nunca deixaram para depois alguma tarefa particularmente onerosa, seja física ou psíquica, mesmo tendo tempo de sobra para realizá-la.
Procrastinação é o adiamento de uma ação. É o deixar para outro dia ou para um tempo futuro. Os motivos desse adiamento podem ser justificados de diversas formas, como medo do fracasso, mentalidade autodestrutiva, perfeccionismo, etc. Até certo ponto, procrastinar pode ser considerado normal, mas exige uma atenção especial quando se torna crônico, pois pode ser sinal de alguma desordem psicológica ou fisiológica.
Existem dois tipos de procrastinadores, os relaxados e os tensos.
No grupo dos relaxados a questão é vista como uma situação que causaria desprazer. O indivíduo, diante da necessidade de realizar uma tarefa no momento em que esta é exigida, busca atividades mais prazerosas. Na pratica, acaba deixando de lado tarefas importantes para buscar um prazer (muitas vezes fugaz) para tentar fugir da realidade.
Quanto ao grupo dos relaxados a procrastinação surge como uma ferramenta de relaxamento, porém pouco eficaz. Por regra, frente a uma atividade percebida como geradora de pressão, releva sua importância e adia sua realização e, conseqüentemente, seu peso para o dia seguinte.
A compreensão básica (ou desculpa) por trás da dinâmica é que adiando a realização é possível descansar e no dia seguinte estar mais relaxado e disposto para enfrentar o desafio. Acontece que no dia seguinte a história se repete deixando o prazo da conclusão da atividade cada vez mais curto. O circulo vicioso que se forma aumenta o estresse além dos sentimentos de ansiedade e frustração.
Estabelecido o ciclo, o que se encontra é uma sucessão de atrasos, perdas de prazos e fracassos, enquanto desejos, objetivos e até mesmo sonhos pessoais são deixados de lado, amontoados em uma pilha sob a etiqueta “amanhã eu faço”.
Imaginar a quantidade de atividades e atitudes que acabamos deixando para amanhã durante os anos da nossa existência, dá uma noção do prejuízo que acumulamos.

Apenas para refletir melhor sobre a dimensão que o procrastinar pode adquirir, quando deixamos de olhar apenas para as tarefas e nos voltamos às pessoas, podemos também contabilizar o que deixamos de oferecer.
Por fim é preciso deixar claro que não é sensato confundir procrastinação (o adiar da realização) com preguiça. Esta pode ser interpretada também como aversão ao trabalho, negligência, indolência, morosidade, lentidão ou moleza. Um conceito bem diferente.
Mas nem tudo está perdido. Compreender melhor como reagimos aos desafios e, principalmente, agir de uma forma diferente quando eles se apresentam pode fazer a diferença.


Por Pedro H.G. Lima & Luís C. Fernandes, www.administradores.com.br

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Autoconfiança é fundamental para profissional obter sucesso

Sem autoconfiança profissional perde capacidade de ter iniciativa, explica especialista em desenvolvimento humano

Ser um profissional autoconfiante é basicamente um dos detalhes que vai definir uma carreira de sucesso ou uma que simplesmente não sai do lugar. Do estagiário ao presidente, é a autoconfiança que vai fazer o profissional se destacar dentro das organizações e, consequentemente, conquistar todos seus objetivos. 

De acordo com o especialista em desenvolvimento humano, Eduardo Shinyashiki, a falta de autoconfiança atrapalha a carreira de qualquer profissional, pois faz com que ele deixe de confiar em seus talentos, competências e capacidades. Isso ainda vai refletir na sua pró-atividade. “Ele começa a perder a capacidade de ter iniciativa”, observa Shinyashiki.
A lógica é simples: os profissionais de sucesso são aqueles que se mostram, que aparecem, que tem o controle da sua vida profissional e pessoal. “A trajetória de sucesso de todo profissional passa pela competência emocional”, resume Shinyashiki. 

Perdendo oportunidades
 
A maior perda dos profissionais sem autoconfiança decorre da falta de iniciativa. Na prática, quem não confiança no seu próprio trabalho se limita a esperar que os outros digam o que ele deve e como deve fazer. Isso, no entanto, é o tipo de postura esperada para alguém que está iniciando a vida profissional. Se o profissional não se expõe e não se evidencia, sua carreira dificilmente irá muito longe.
Outro problema que essa falha pessoal acarreta diz respeito ao próprio desenvolvimento do trabalho. Shinyashiki explica que a falta de confiança faz o profissional questionar constantemente a qualidade de seu trabalho. “Ele sempre acha que não fez direto”, observa. Isso acaba levando ao perfeccionismo exagerado e ao retrabalho constante, atitudes que, além de consumir de forma improdutiva o tempo do profissional, faz com que seu trabalho deixe de ser prazeroso.
Falta de autoconfiança nada mais é do que medo. Medo de apresentar uma ideia e ser criticado, medo de se expor em uma reunião e não se sair bem, medo de perguntar e levar um não, medo de fazer e fracassar. A sugestão é: “não deixe que a emoção tome as decisões por você”.
Shinyashiki também orienta o seguinte: se o profissional não possui autoconfiança e deseja mudar, o primeiro passo é não encarar essa mudança como uma obrigação, mas sim como um compromisso com ele mesmo. “Não adianta lutar contra o medo, com medo”. Comece focando em seus pontos fortes e tenha sempre em mente que você só tem a perder não confiando no seu potencial. As oportunidades perdidas e o desgaste profissional decorrentes da falta de confiança são suficientes para motivar as pessoas a lutar no sentido de adquirir uma postura confiante.

“Eu acho”
 
Shinyashiki ainda lembra que as palavras mais constantes no discurso de um profissional que não tem confiança são: “eu acho”. Quando você apresenta um projeto, uma ideia ou uma opinião começando com “eu acho”, você está gerando inseguranças, dúvidas e incertezas.
Medo do erro, do fracasso, da crítica e da rejeição é um sentimento comum, mas deixar que ele paute sua vida profissional vai determinar uma carreira limitada. Portanto, desde já, assuma o compromisso de desenvolver sua competência emocional.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/autoconfianca-e-fundamental-para-profissional-obter-sucesso/48390/

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Dólar recua no pregão desta terça-feira

Na véspera, a moeda norte-americana recuou 0,90%.
Divisa foi cotada a R$ 1,822 na venda.

O dólar mostrava depreciação frente ao real na manhã desta terça-feira (27), acompanhando a menor aversão a risco nos mercados mundiais.
Perto das 11h50, a divisa dos Estados Unidos era negociada a R$ 1,803 na venda, em baixa de 1,04%.
Na véspera, a moeda norte-americana recuou 0,90%, a R$ 1,822 na venda.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2011/09/dolar-recua-no-pregao-desta-terca-feira.html

Governo não vai mudar IOF, afirma Guido Mantega

Segundo ele, governo não está preparando novas medidas contra a crise.
Governo não está mais preocupado agora do que estava antes, disse.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta terça-feira (27) que o governo não pretende fazer mudanças na cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).  "Não vamos mudar o IOF. Não há previsão de mudar o IOF", disse. "O governo não está preparando novas medidas. O governo já tomou medidas e está fortalecendo a área fiscal", completou.

No final de julho, diante de um cenário de queda acentuada da cotação do dólar, o governo decidiu taxar em até 25% as operações feitas por investidores brasileiros e estrangeiros no Brasil com instrumentos financeiros chamados de derivativos financeiros, usados como apostas das empresas e bancos, brasileiros e estrangeiros no mercado futuro - que pressionam para baixo a cotação do dólar.

Essa cobrança do IOF, disse Mantega à época, funcionaria como um "pedágio" contra a especulação no mercado futuro.Com a maior taxação o volume de dólares que entra no país tende a diminuir, o que reduziria a cotação. Os derivativos cambiais têm grande influência na formação de preços da moeda norte-americana no mercado à vista.

Com a acentuação da crise no cenário exterior, no entanto, o dólar teve forte valorização ante o real, levando o mercado a acreditar que o governo poderia retroceder na taxação sobre os derivativos.

Crise grega
Mantega também reiterou que o governo não está mais preocupado agora com a crise do que estava antes.

Ele afirmou que não vê possibilidade de "default" (calote) da Grécia nesta semana. Ele disse que pôde constatar, durante a reunião do G-20, na semana passada, que a Grécia tem cumprido todas as obrigações com o fundo europeu e o Fundo Monetário Internacional (FMI). "A Grécia está cumprindo as obrigações. Não há nada iminente, pelo contrário. Os mercados estão mais tranquilos hoje."

Mantega disse que, enquanto a Grécia cumprir com estas obrigações, vai receber recursos para os vencimentos da dívida. "Olhei detalhadamente as contas da Grécia e me parecem sustentáveis", disse, em breve pronunciamento na portaria do Ministério da Fazenda.

Fundo europeu
Mantega avaliou que o caminho a seguir para tentar conter os efeitos nocivos da crise das dívidas nos países europeus é a aprovação, o quanto antes, do novo fundo financeiro do continente para ajudar as economias em maior dificuldade. "A exemplo do que o FED (banco central norte-americano) fez nos Estados Unidos, esse fundo (europeu) tem de ser aprovado logo para que a situação fique sob controle. Mas, mesmo assim, a crise vai continuar", afirmou o ministro.

Para Mantega, a criação desse fundo "tem que ser feito com rapidez". A União Europeia está demorando "um pouco" para resolver seus problemas, segundo ele.

Mantega explicou que a alternativa do fundo europeu servirá para evitar uma "agudização" da crise, mas não evitará uma recessão nas economias norte-americanas e europeias. Para o ministro, "o Brasil está preparado para enfrentar essa situação difícil".

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/09/governo-nao-vai-mudar-iof-afirma-mantega.html

BC vê 'esgotamento' de políticas de juros em economias maduras

Para Tombini, do BC, políticas não convencionais tem resultados ambíguos.
Dívida alta gera perda de valor dos títulos soberanos e PIB baixo, diz ele.


O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, avaliou nesta terça-feira (27), durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, que o cenário internacional se deteriorou nos últimos anos por conta do custo das políticas utilizadas pelos governos para evitar a propagação da crise de 2008, quando houve o "salvamento" de bancos.

Ele acrescentou que, no momento, as economias mais maduras estão sofrendo do "esgotamento" das suas políticas convencionais, como a política monetária (possibilidade de baixar a taxa de juros para estimular suas economias) e de gastos (aumento de despesas públicas para evitar uma desaceleração do crescimento).

Em sua visão, há um "espaço reduzido" para ampliar gastos públicos nestas economias e muitas delas, inclusive, terão de diminuir gastos para reduzir seus déficits, ou mesmo gerar superávits. No caso da política monetária (definição da taxa de juros), Tombini lembrou que as taxas de juros já estão próximas de zero, enquanto que os juros reais (após o abatimento da inflação) estão negativos. "Os instrumentos não convencionais (quantitative easing, por exemplo) têm resultados ambíguos", declarou.

"O problema está nas economias maduras. Estamos vivendo reflexos da crise de 2008 e das respostas que foram adotadas naquele período, e as consequências sobre a economia. Há um esgotamento das políticas macroeconômicas convencionais lá fora. O cenário internacional tornou-se mais complexo em meses recentes. Em 2008, houve uma reação sem precedentes, coordenada pelo G20 para colocar um piso na deterioração financeira e evitar uma depressão econômica. Isso gerou resultados. Houve mais tranquilidade a partir do segundo semestre de 2009, com recuperação das economias, mas que não se mostrou sustentável", declarou Tombini.

Segundo ele, o custo financeiro das políticas macroeconômicas adotadas para sair da primeira etapa da crise financeira internacional gerou consequências sobre as finanças públicas dos países mais desenvolvidos. "Houve um forte peso sobre as finanças públicas de várias economias do globo. Várias economias usaram quantidade grande de estímulos e não tiveram oportunidade de revertê-los. Essas economias têm menos munição contra a crise. Temos um circulo vicioso em economias maduras. Com elevada relação dívida/PIB, o risco soberano está subindo, gerando perda de valor para os títulos, o que tende a gerar baixa perspectiva de crescimento econômico", concluiu o presidente do BC.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/09/bc-ve-esgotamento-de-politicas-de-juros-nas-economias-maduras.html

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dólar tem novo dia de alta e chega a R$ 1,90

BC anunciou venda da divisa no mercado futuro nesta quinta-feira.
É a maior cotação de fechamento desde setembro de 2009.


Nem a intervenção do Banco Central conseguiu impedir que o dólar voltasse a subir com força nesta quinta-feira (22).

A moeda norte-americana fechou vendida a R$ 1,90, com alta de 2,26% sobre o fechamento da véspera. É a maior cotação de fechamento desde setembro de 2009.

Durante a manhã, perto das 10h, a divisa chegou a subir 4,66%, a R$ 1,952 na venda.

Para interromper a disparada da moeda nesta quinta, o BC voltou a usar contratos de swaps tradicionais pela primeira vez desde junho de 2009.

No início dos negócios, a moeda chegou a subir quase 5%. A disparada fez o BC intervir e realizar uma oferta de contratos de "swap cambial" tradicionais - que equivalem à venda de divisas no mercado futuro. Com a medida, a moeda chegou a cair, mas voltou a mudar de rumo no meio da tarde.

Do valor de até US$ 5,6 bilhões da oferta em contratos de "swap", US$ 2,71 bilhões (cerca de metade da oferta), foram vendidos pelo BC. Esse tipo de operação, que tende a amenizar as pressões de subida do dólar no mercado à vista, não era realizado desde 26 de junho de 2009, quando o Brasil ainda sentia os impactos da primeira etapa da crise financeira internacional.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2011/09/dolar-tem-novo-dia-de-alta-e-chega-r-190.html

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Brasil deve crescer menos com mais inflação

A previsão do FMI, que rebaixou nesta terça a previsão de crescimento do PIB brasileiro em 2011 para 3,8%, corrobora o que analistas e economistas brasileiros já esperam. Até então, o Fundo ainda tinha uma expectativa (4,1%) bem melhor do que o mercado interno, que havia rebaixado suas previsões para um PIB menor que 4% há mais de dois meses.

Pelo ultimo boletim Focus do Banco Central, com previsões do mercado para indicadores econômicos, o país deve crescer até 3,7% este ano. Até aqui, está tudo como esperava o BC que, desde o começo do ano, atuou para frear o aquecimento econômico para evitar um aumento descontrolado da inflação.

Mas quem não está se comportando tão bem é a própria inflação. Após o resultado do IPCA-15 de setembro divulgado pelo IBGE, alguns bancos e consultorias passaram a prever um cenário que não parece estar nos planos do BC para este ano. O índice ficou bem perto do que esperava o mercado, mas continua apontando para uma inflação resistente à queda e propensa a estourar o teto da meta de 6,5% este ano. Agora, no período de 12 meses, ela está em 7,33%.

Quando, e se, isso acontece, o BC é obrigado a enviar uma carta aberta ao ministro da Fazenda explicando os motivos do descumprimento da meta de inflação e indicando o que pretende fazer para trazer o índice de volta ao seu devido lugar. O devido lugar definido pelo governo é 4,5% ao ano, objetivo firmado para até 2013.

Entre 2001 e 2004 o limite da inflação ultrapassou o teto das metas estipuladas pelo governo. Durante esse período, o BC pediu um ajuste para cima nas metas a serem cumpridas, em função dos choques que a economia brasileira sofreu naqueles anos.

A partir de então, houve apenas duas situações em que o Copom conseguiu calibrar os juros na dose certa para alcançar o centro da meta de inflação. Em 2007 o IPCA fechou em 4,46%, e em 2009, em 4,31%. No ano passado, o indicador oficial ficou em 5,91%, mais próximo do teto de 6,5%. Desde que foi criado, em 1999, o regime de metas para inflação estipula o objetivo central do BC e as bandas de acomodação do índice, que no Brasil são de dois pontos percentuais para cima e dois para baixo.

Na última reunião do Copom, em agosto, os diretores do BC decidiram baixar os juros básicos em 0,50 pontos percentuais, prevendo que uma piora considerável da crise mundial surtiria efeitos maléficos e, ao mesmo tempo, desinflacionário na economia brasileira.  O movimento foi considerado mais do que ousado por muitos economistas, independentemente da percepção de que poderia ter havido pressão política do governo para a redução.

A justificativa econômica para discordância com a atitude do BC é interna e tem se mostrado mais forte do que se deveria esperar. A inflação do país continua rodando acima do desejável, bem acima da meta, por um período que vai além de todo o ano de 2012, que ainda nem começou. O mesmo boletim Focus que prevê menor crescimento para o Brasil, espera desde já um IPCA de 5,5% para o ano que vem.

Depois do FMI falta o governo brasileiro assumir oficialmente suas uma redução nas expectativas para o crescimento da economia este ano. Coisa que o presidente do BC Alexandre Tombini já avisou que está prestes a fazer, e o ministro da Fazenda Guido Mantega também. O que ainda não está claro, e poderia ficar mesmo que o BC não precise escrever uma carta ao governo se não conseguir cumprir a meta de inflação em 2011, é como Tombini pretende levar a inflação para o centro da meta de 4,5% em 2012, como tem afirmado constantemente depois da última decisão do Copom.

Esse objetivo parece mais desafiador e contraditório se o governo não abrir mão de manter a economia brasileira em trajetória crescente, mesmo que em menor ritmo, enquanto os maiores do mundo estiverem lutando para manter a economia de pé, ainda que estacionada.

Fonte: thais.heredia, em 20 de Setembro de 2011.


Mudança: um desafio para você?

Sair da zona de conforto é complicado para muita gente, mas mudanças não podem ser encaradas como bichos de sete cabeças

No ambiente de trabalho, muitas vezes, as mudanças são encaradas como obstáculos à continuidade de um trabalho. Mas também pode ser vistas como uma oportunidade superar desafios. E é aí a chave do negócio.

De acordo com o gestor de carreira Sidney Alves, da RH Capital, o funcionário deve ter em mente que demonstrar resistência a alterações no cotidiano da empresa pode ser visto pelos gestores e líderes como um ponto negativo. "Os desafios promovem o crescimento profissional e estimulam a inovação", destaca.

No início, as novas responsabilidades ou mudanças podem assustar e até tirar o sono do profissional, mas tudo deve ser visto com naturalidade, refletindo amadurecimento nas questões profissionais. Novas metas devem ser perseguidas com vontade e sem pensamentos negativos. "Se o funcionário recebeu uma meta é sinal de que ele é visto como uma pessoa que tem capacidade para atingi-la. As mudanças são benéficas, pois impedem a estagnação dos talentos e promovem o desenvolvimento", considera.

Outra vantagem de enfrentar novos desafios é superar limites e se surpreender com competências que estavam adormecidas ou escondidas pela ociosidade. Isto possibilita a busca de novos horizontes dentro da própria empresa ou da carreira. "Ao impor mudanças a empresa também demonstra que possui confiança nos profissionais e estes por sua vez se sentem mais valorizados. Além disso, o currículo também fica enriquecido, já que é importante apresentar os resultados conquistados dentro de uma companhia", observa Sindney.

O profissional deve aproveitar a chance para aprimorar as competências que já possui e ainda propor outras inovações que beneficiem o dia a dia no trabalho e tenham como resultados a melhora no clima organizacional e até o aumento na produtividade. Atingir metas contribui ainda para aumentar a motivação e a integração da equipe, especialmente pela importância dada pelas empresas ao trabalho coletivo.

Fonte: administradores.com, em 16 de setembro de 2011

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Gestão do nome contribui para melhorar a imagem do profissional no mercado

Conhecimento, liderança e capacidade de negociação são características essenciais para se destacar no mercado. Mas, segundo especialistas em recursos humanos, trabalhar o nome como se fosse uma marca também pode ajudar o profissional a elevar sua reputação. Uma das dicas é o funcionário observar como costuma ser lembrado com maior facilidade por recrutadores e outros profissionais.

Para o coach de executivos Sílvio Celestino, o ideal é testar qual nome apresenta maior sonoridade e impacto no momento de se apresentar. É recomendável evitar usar nomes do meio, que são de difícil memorização:

- Deve-se utilizar o nome que for mais forte, para ser lembrado pelas pessoas de sua área de atuação. Na maioria das vezes, ele acaba sendo escolhido pelo próprio mercado. Há muitas alternativas: desde a pessoa ser identificada pelo nome e sobrenome, pelo nome e a empresa em que trabalha ou até por aquele utilizado em e-mails ou redes sociais.

Apelidos e abreviaturas, no entanto, não são adequados para relações profissionais, afirma Celestino. Embora conheça executivos altamente qualificados que são conhecidos por seus apelidos, o especialista aconselha que sejam evitados:

- Embora não haja uma regra, é importante que a ""marca"" escolhida funcione de forma favorável à carreira do profissional.

Fátima Sanchez, gestora do Instituto Personal Service, por sua vez, acha que nomes no diminutivo são ruins, pois acabam diminuindo a pessoa, transmitindo uma imagem fragilizada. E completa:

- É aconselhável criar uma marca única e utilizá-la em todos os meios, como cartão de visitas e assinatura de e-mail, entre outros.

Já a iniciativa de vincular o nome ao da empresa gera opiniões divergentes. Fátima, por exemplo, acha melhor não fazê-lo, já que o profissional pode mudar de trabalho a qualquer momento.

- Além disso, qualquer problema com a empresa poderá denegrir o nome do funcionário - diz.

Celestino, por sua vez, não vê grandes problemas de atrelar o nome ao da empresa, desde que não haja exageros e que a pessoa tenha consciência de que isso é temporário:

- A pior coisa que pode ocorrer a alguém é achar que, pelo fato de ter um cargo elevado ou trabalhar em uma empresa respeitada, adquire direitos sobre a organização e as pessoas que nela atuam.

Mas todos concordam que a melhor forma de o profissional gerir com sucesso o seu nome é frequentar eventos que agreguem conhecimento e ampliem a sua rede de contatos, bem como participar de grupos e fóruns de discussão sobre a sua área de atuação. São esses os momentos para emitir opiniões e análises bem fundamentadas:

- Deste modo, seu nome será identificado no setor em que atua e, mesmo que mude de cargo ou empresa, manterá sua visibilidade - completa o coach.

Gerente executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Priscilla Telles afirma que, além de se preocupar diretamente com o nome, os profissionais também devem conduzir suas carreiras como se estivessem administrando o próprio negócio. Ou seja, de maneira estratégica e visando o desenvolvimento e o aumento de participação no mercado por meio de realizações e méritos:

- Essa conduta leva ao reconhecimento que, associado a um bom networking, aumenta a empregabilidade.

Mais do que ter um cargo importante, dinheiro ou trabalhar em uma empresa respeitada, é essencial o profissional ter uma boa reputação, completa Celestino:

- O ideal é se preocupar em gerir seu nome no mercado "on" e "off-line", de modo a ter credibilidade e uma boa reputação ao longo do tempo. E, caso cometa algum erro, conserte e peça desculpas. O segredo é ser humilde e íntegro.
 
Fonte: O Globo on line

sábado, 17 de setembro de 2011

Até abril, inflação deve cair em torno de 2 pontos percentuais, diz Tombini

Presidente diz que economia mais moderada ajuda no combate aos preços.
Projeção de crescimento para 2011, que é de 4%, deverá ser revisada.


O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta sexta-feira (16) que a inflação brasileira deverá cair em torno de dois pontos percentuais até abril do ano que vem, em linha com o objetivo do BC de atingir  4,5% em 2012, patamar que representa o centro da meta estabelecida pelo governo.

"A inflação, em 12 meses, ela cresce. Está agora em seu pico em agosto, setembro e depois, nos próximos oito meses, até abril do ano que vem, teremos uma redução da inflação em torno de doispontos de percentagem. Esse processo nós vamos acompanhar partir de agora. Isso dá oportunidade de entender a estratégia de combate à inflação, sempre lembrando que o nosso objetivo é trazê-la de volta para a meta em dezembro de 2012", afirmou durante participação em evento em São Paulo promovido pelo Sindicato da Habitação (Secovi).

De acordo com Tombini, o BC já nota uma moderação no ritmo de atividade da economia, reflexo tanto das medidas adotadas pelo governo quanto da piora nas previsões de crescimento econômico global, o que ajuda no processo de combate à alta dos preços.

Crescimento  a ser revisado
A projeção do BC para o crescimento da economia em 2011, que era de 4%, será revisada no próximo relatório de inflação, que será divulgado no fim de setembro.

"Vamos revisar o crescimento para 2011 agora no final do mês, nossa projeção anterior de 4%, isso será revisado por conta do relatório de inflação que será publicado no final deste mês", disse.

Choques de curto prazo
Tombini afirmou também que a recente alta do preço da carne se deve a questões sazonais e que, dado o ritmo mais lento de expansão da economia, não deve se propagar de maneira tão rápida. "A ideia é que esses choques (de preços) que estamos vivendo no momento tenham uma curta duração".

Previu também que, mesmo em um cenário de menos crescimento econômico mundial, o preço das commodities deve subir menos do que no segundo semestre de 2010, quando acumulou alta de 40%. "Mas em momento nenhum falamos em deflação no preço das commodities", afirmou.

Ajustes nos juros
Ainda segundo Tombini, o BC continuará a ajustar sua política monetária de acordo com a evolução do quadro internacional. Em agosto, o BC surpreendeu o mercado ao baixar os juros básicos da economia de 12,50% para 12% ao ano, com base em uma reavaliação do cenário internacional.

"Certamente esse menor crescimento da economia global tem impacto em todas as economias, inclusive no país, e isso tem que ser levado em consideração no momento de ajustar as políticas, no caso a nossa política monetária".

Efeitos da crise
Para Tombini, os desdobramentos da situação econômica internacional são imprevisíveis, mas a estimativa é de que haja redução  nas perspectivas de crescimento mundial nos próximos dois anos.

“Temos uma situação internacional hoje delicada, mas (...) hoje o Brasil está melhor preparado do que estava em 2008, quando nos saímos bem da crise. As nossas políticas, a política do Banco Central, continuará sendo ajustada no futuro diante do quadro internacional, temos que acompanhar a evolução também. Os desdobramentos neste momento são imprevisíveis, temos uma visão geral de que significa uma redução nas perspectivas de crescimento nos próximos dois anos”, disse.

De acordo com Tombini, a expectativa é de que a redução do crescimento das principais economias represente cerca de 25% da retração observada no “agudo da crise de 2008”, quando, segundo o presidente do BC, houve uma reversão de cinco pontos no crescimento da economia global.

Crédito imobiliário
No evento do Secovi, o presidente do BC afirmou que o crédito imobiliário cresce a taxas elevadas, mas em ritmo "sustentável", e que deve chegar a 15% do Produto Interno Bruto (PIB) na próxima década. Atualmente, segundo ele, o setor representa 5% da economia brasileira.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/09/ate-abril-inflacao-deve-cair-em-torno-de-2-pontos-porcentuais-diz-tombini.html

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Programa de trainees: Itaú prorroga inscrições e dá dicas para candidatos

Interessados têm até domingo (18) de setembro para se inscreverem

A rede de bancos Itaú Unibanco anunciou terça-feira (13) que estão prorrogadas as inscrições para o processo seletivo do programa de trainees da companhia. Os interessados agora têm até o próximo domingo (18) para efetuarem as inscrições através o site www.itau.com.br/programas.

O processo seletivo inclui cinco fases: triagem de currículos, testes online, dinâmicas de grupo, entrevista individual e entrevista final com diretores e vice-presidentes do Itaú. Na edição de 2010, foram mais de 43 mil inscritos, que preencheram 104 vagas. O programa terá início em janeiro de 2012.

A empresa dá algumas dicas para os candidatos desenvolverem um bom desempenho no processo seletivo, não só neste, mas em qualquer outro programa de trainees. Confira:

- Estude os segmentos que estão em expansão e, entre eles, com os quais se identifica;

- Entenda qual será a atuação do trainee. No caso do Itaú, por exemplo, os jovens trabalham nas estruturas corporativas, e não em agências;

- Entenda como a empresa se posiciona, sua estratégia, cultura, valores, formas como se relacionam com clientes, acionistas, colaboradores e mercado;

- Escolha empresas que ofereçam oportunidades de desenvolvimento e um bom ambiente de trabalho, pois farão a diferença;

- Evite pré-conceitos, participe dos processos seletivos e, depois, tire suas próprias conclusões sobre as oportunidades que a empresa oferece;

- Em etapas presencias, participe. Pense que aquele é o único momento para a empresa te conhecer;
- Caso seja solicitada alguma escolha, tome cuidado com áreas muito concorridas, às vezes você pode fazer a diferença justamente em áreas menores e menos conhecidas;

- Durante o processo seletivo, aprofunde seu conhecimento sobre a empresa e participe de ações que possam agregar informação. O Itaú Unibanco, por exemplo, convida os candidatos para palestras com executivos durante o processo seletivo. As palestras detalham as áreas de negócios e permitem o compartilhamento entre candidatos e gestores/colaboradores do banco.

Fonte: administradores.com, em 13 de setembro de 2011