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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Autoconfiança é fundamental para profissional obter sucesso

Sem autoconfiança profissional perde capacidade de ter iniciativa, explica especialista em desenvolvimento humano

Ser um profissional autoconfiante é basicamente um dos detalhes que vai definir uma carreira de sucesso ou uma que simplesmente não sai do lugar. Do estagiário ao presidente, é a autoconfiança que vai fazer o profissional se destacar dentro das organizações e, consequentemente, conquistar todos seus objetivos. 

De acordo com o especialista em desenvolvimento humano, Eduardo Shinyashiki, a falta de autoconfiança atrapalha a carreira de qualquer profissional, pois faz com que ele deixe de confiar em seus talentos, competências e capacidades. Isso ainda vai refletir na sua pró-atividade. “Ele começa a perder a capacidade de ter iniciativa”, observa Shinyashiki.
A lógica é simples: os profissionais de sucesso são aqueles que se mostram, que aparecem, que tem o controle da sua vida profissional e pessoal. “A trajetória de sucesso de todo profissional passa pela competência emocional”, resume Shinyashiki. 

Perdendo oportunidades
 
A maior perda dos profissionais sem autoconfiança decorre da falta de iniciativa. Na prática, quem não confiança no seu próprio trabalho se limita a esperar que os outros digam o que ele deve e como deve fazer. Isso, no entanto, é o tipo de postura esperada para alguém que está iniciando a vida profissional. Se o profissional não se expõe e não se evidencia, sua carreira dificilmente irá muito longe.
Outro problema que essa falha pessoal acarreta diz respeito ao próprio desenvolvimento do trabalho. Shinyashiki explica que a falta de confiança faz o profissional questionar constantemente a qualidade de seu trabalho. “Ele sempre acha que não fez direto”, observa. Isso acaba levando ao perfeccionismo exagerado e ao retrabalho constante, atitudes que, além de consumir de forma improdutiva o tempo do profissional, faz com que seu trabalho deixe de ser prazeroso.
Falta de autoconfiança nada mais é do que medo. Medo de apresentar uma ideia e ser criticado, medo de se expor em uma reunião e não se sair bem, medo de perguntar e levar um não, medo de fazer e fracassar. A sugestão é: “não deixe que a emoção tome as decisões por você”.
Shinyashiki também orienta o seguinte: se o profissional não possui autoconfiança e deseja mudar, o primeiro passo é não encarar essa mudança como uma obrigação, mas sim como um compromisso com ele mesmo. “Não adianta lutar contra o medo, com medo”. Comece focando em seus pontos fortes e tenha sempre em mente que você só tem a perder não confiando no seu potencial. As oportunidades perdidas e o desgaste profissional decorrentes da falta de confiança são suficientes para motivar as pessoas a lutar no sentido de adquirir uma postura confiante.

“Eu acho”
 
Shinyashiki ainda lembra que as palavras mais constantes no discurso de um profissional que não tem confiança são: “eu acho”. Quando você apresenta um projeto, uma ideia ou uma opinião começando com “eu acho”, você está gerando inseguranças, dúvidas e incertezas.
Medo do erro, do fracasso, da crítica e da rejeição é um sentimento comum, mas deixar que ele paute sua vida profissional vai determinar uma carreira limitada. Portanto, desde já, assuma o compromisso de desenvolver sua competência emocional.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/autoconfianca-e-fundamental-para-profissional-obter-sucesso/48390/

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Dólar recua no pregão desta terça-feira

Na véspera, a moeda norte-americana recuou 0,90%.
Divisa foi cotada a R$ 1,822 na venda.

O dólar mostrava depreciação frente ao real na manhã desta terça-feira (27), acompanhando a menor aversão a risco nos mercados mundiais.
Perto das 11h50, a divisa dos Estados Unidos era negociada a R$ 1,803 na venda, em baixa de 1,04%.
Na véspera, a moeda norte-americana recuou 0,90%, a R$ 1,822 na venda.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2011/09/dolar-recua-no-pregao-desta-terca-feira.html

Governo não vai mudar IOF, afirma Guido Mantega

Segundo ele, governo não está preparando novas medidas contra a crise.
Governo não está mais preocupado agora do que estava antes, disse.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta terça-feira (27) que o governo não pretende fazer mudanças na cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).  "Não vamos mudar o IOF. Não há previsão de mudar o IOF", disse. "O governo não está preparando novas medidas. O governo já tomou medidas e está fortalecendo a área fiscal", completou.

No final de julho, diante de um cenário de queda acentuada da cotação do dólar, o governo decidiu taxar em até 25% as operações feitas por investidores brasileiros e estrangeiros no Brasil com instrumentos financeiros chamados de derivativos financeiros, usados como apostas das empresas e bancos, brasileiros e estrangeiros no mercado futuro - que pressionam para baixo a cotação do dólar.

Essa cobrança do IOF, disse Mantega à época, funcionaria como um "pedágio" contra a especulação no mercado futuro.Com a maior taxação o volume de dólares que entra no país tende a diminuir, o que reduziria a cotação. Os derivativos cambiais têm grande influência na formação de preços da moeda norte-americana no mercado à vista.

Com a acentuação da crise no cenário exterior, no entanto, o dólar teve forte valorização ante o real, levando o mercado a acreditar que o governo poderia retroceder na taxação sobre os derivativos.

Crise grega
Mantega também reiterou que o governo não está mais preocupado agora com a crise do que estava antes.

Ele afirmou que não vê possibilidade de "default" (calote) da Grécia nesta semana. Ele disse que pôde constatar, durante a reunião do G-20, na semana passada, que a Grécia tem cumprido todas as obrigações com o fundo europeu e o Fundo Monetário Internacional (FMI). "A Grécia está cumprindo as obrigações. Não há nada iminente, pelo contrário. Os mercados estão mais tranquilos hoje."

Mantega disse que, enquanto a Grécia cumprir com estas obrigações, vai receber recursos para os vencimentos da dívida. "Olhei detalhadamente as contas da Grécia e me parecem sustentáveis", disse, em breve pronunciamento na portaria do Ministério da Fazenda.

Fundo europeu
Mantega avaliou que o caminho a seguir para tentar conter os efeitos nocivos da crise das dívidas nos países europeus é a aprovação, o quanto antes, do novo fundo financeiro do continente para ajudar as economias em maior dificuldade. "A exemplo do que o FED (banco central norte-americano) fez nos Estados Unidos, esse fundo (europeu) tem de ser aprovado logo para que a situação fique sob controle. Mas, mesmo assim, a crise vai continuar", afirmou o ministro.

Para Mantega, a criação desse fundo "tem que ser feito com rapidez". A União Europeia está demorando "um pouco" para resolver seus problemas, segundo ele.

Mantega explicou que a alternativa do fundo europeu servirá para evitar uma "agudização" da crise, mas não evitará uma recessão nas economias norte-americanas e europeias. Para o ministro, "o Brasil está preparado para enfrentar essa situação difícil".

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/09/governo-nao-vai-mudar-iof-afirma-mantega.html

BC vê 'esgotamento' de políticas de juros em economias maduras

Para Tombini, do BC, políticas não convencionais tem resultados ambíguos.
Dívida alta gera perda de valor dos títulos soberanos e PIB baixo, diz ele.


O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, avaliou nesta terça-feira (27), durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, que o cenário internacional se deteriorou nos últimos anos por conta do custo das políticas utilizadas pelos governos para evitar a propagação da crise de 2008, quando houve o "salvamento" de bancos.

Ele acrescentou que, no momento, as economias mais maduras estão sofrendo do "esgotamento" das suas políticas convencionais, como a política monetária (possibilidade de baixar a taxa de juros para estimular suas economias) e de gastos (aumento de despesas públicas para evitar uma desaceleração do crescimento).

Em sua visão, há um "espaço reduzido" para ampliar gastos públicos nestas economias e muitas delas, inclusive, terão de diminuir gastos para reduzir seus déficits, ou mesmo gerar superávits. No caso da política monetária (definição da taxa de juros), Tombini lembrou que as taxas de juros já estão próximas de zero, enquanto que os juros reais (após o abatimento da inflação) estão negativos. "Os instrumentos não convencionais (quantitative easing, por exemplo) têm resultados ambíguos", declarou.

"O problema está nas economias maduras. Estamos vivendo reflexos da crise de 2008 e das respostas que foram adotadas naquele período, e as consequências sobre a economia. Há um esgotamento das políticas macroeconômicas convencionais lá fora. O cenário internacional tornou-se mais complexo em meses recentes. Em 2008, houve uma reação sem precedentes, coordenada pelo G20 para colocar um piso na deterioração financeira e evitar uma depressão econômica. Isso gerou resultados. Houve mais tranquilidade a partir do segundo semestre de 2009, com recuperação das economias, mas que não se mostrou sustentável", declarou Tombini.

Segundo ele, o custo financeiro das políticas macroeconômicas adotadas para sair da primeira etapa da crise financeira internacional gerou consequências sobre as finanças públicas dos países mais desenvolvidos. "Houve um forte peso sobre as finanças públicas de várias economias do globo. Várias economias usaram quantidade grande de estímulos e não tiveram oportunidade de revertê-los. Essas economias têm menos munição contra a crise. Temos um circulo vicioso em economias maduras. Com elevada relação dívida/PIB, o risco soberano está subindo, gerando perda de valor para os títulos, o que tende a gerar baixa perspectiva de crescimento econômico", concluiu o presidente do BC.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/09/bc-ve-esgotamento-de-politicas-de-juros-nas-economias-maduras.html

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dólar tem novo dia de alta e chega a R$ 1,90

BC anunciou venda da divisa no mercado futuro nesta quinta-feira.
É a maior cotação de fechamento desde setembro de 2009.


Nem a intervenção do Banco Central conseguiu impedir que o dólar voltasse a subir com força nesta quinta-feira (22).

A moeda norte-americana fechou vendida a R$ 1,90, com alta de 2,26% sobre o fechamento da véspera. É a maior cotação de fechamento desde setembro de 2009.

Durante a manhã, perto das 10h, a divisa chegou a subir 4,66%, a R$ 1,952 na venda.

Para interromper a disparada da moeda nesta quinta, o BC voltou a usar contratos de swaps tradicionais pela primeira vez desde junho de 2009.

No início dos negócios, a moeda chegou a subir quase 5%. A disparada fez o BC intervir e realizar uma oferta de contratos de "swap cambial" tradicionais - que equivalem à venda de divisas no mercado futuro. Com a medida, a moeda chegou a cair, mas voltou a mudar de rumo no meio da tarde.

Do valor de até US$ 5,6 bilhões da oferta em contratos de "swap", US$ 2,71 bilhões (cerca de metade da oferta), foram vendidos pelo BC. Esse tipo de operação, que tende a amenizar as pressões de subida do dólar no mercado à vista, não era realizado desde 26 de junho de 2009, quando o Brasil ainda sentia os impactos da primeira etapa da crise financeira internacional.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2011/09/dolar-tem-novo-dia-de-alta-e-chega-r-190.html

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Brasil deve crescer menos com mais inflação

A previsão do FMI, que rebaixou nesta terça a previsão de crescimento do PIB brasileiro em 2011 para 3,8%, corrobora o que analistas e economistas brasileiros já esperam. Até então, o Fundo ainda tinha uma expectativa (4,1%) bem melhor do que o mercado interno, que havia rebaixado suas previsões para um PIB menor que 4% há mais de dois meses.

Pelo ultimo boletim Focus do Banco Central, com previsões do mercado para indicadores econômicos, o país deve crescer até 3,7% este ano. Até aqui, está tudo como esperava o BC que, desde o começo do ano, atuou para frear o aquecimento econômico para evitar um aumento descontrolado da inflação.

Mas quem não está se comportando tão bem é a própria inflação. Após o resultado do IPCA-15 de setembro divulgado pelo IBGE, alguns bancos e consultorias passaram a prever um cenário que não parece estar nos planos do BC para este ano. O índice ficou bem perto do que esperava o mercado, mas continua apontando para uma inflação resistente à queda e propensa a estourar o teto da meta de 6,5% este ano. Agora, no período de 12 meses, ela está em 7,33%.

Quando, e se, isso acontece, o BC é obrigado a enviar uma carta aberta ao ministro da Fazenda explicando os motivos do descumprimento da meta de inflação e indicando o que pretende fazer para trazer o índice de volta ao seu devido lugar. O devido lugar definido pelo governo é 4,5% ao ano, objetivo firmado para até 2013.

Entre 2001 e 2004 o limite da inflação ultrapassou o teto das metas estipuladas pelo governo. Durante esse período, o BC pediu um ajuste para cima nas metas a serem cumpridas, em função dos choques que a economia brasileira sofreu naqueles anos.

A partir de então, houve apenas duas situações em que o Copom conseguiu calibrar os juros na dose certa para alcançar o centro da meta de inflação. Em 2007 o IPCA fechou em 4,46%, e em 2009, em 4,31%. No ano passado, o indicador oficial ficou em 5,91%, mais próximo do teto de 6,5%. Desde que foi criado, em 1999, o regime de metas para inflação estipula o objetivo central do BC e as bandas de acomodação do índice, que no Brasil são de dois pontos percentuais para cima e dois para baixo.

Na última reunião do Copom, em agosto, os diretores do BC decidiram baixar os juros básicos em 0,50 pontos percentuais, prevendo que uma piora considerável da crise mundial surtiria efeitos maléficos e, ao mesmo tempo, desinflacionário na economia brasileira.  O movimento foi considerado mais do que ousado por muitos economistas, independentemente da percepção de que poderia ter havido pressão política do governo para a redução.

A justificativa econômica para discordância com a atitude do BC é interna e tem se mostrado mais forte do que se deveria esperar. A inflação do país continua rodando acima do desejável, bem acima da meta, por um período que vai além de todo o ano de 2012, que ainda nem começou. O mesmo boletim Focus que prevê menor crescimento para o Brasil, espera desde já um IPCA de 5,5% para o ano que vem.

Depois do FMI falta o governo brasileiro assumir oficialmente suas uma redução nas expectativas para o crescimento da economia este ano. Coisa que o presidente do BC Alexandre Tombini já avisou que está prestes a fazer, e o ministro da Fazenda Guido Mantega também. O que ainda não está claro, e poderia ficar mesmo que o BC não precise escrever uma carta ao governo se não conseguir cumprir a meta de inflação em 2011, é como Tombini pretende levar a inflação para o centro da meta de 4,5% em 2012, como tem afirmado constantemente depois da última decisão do Copom.

Esse objetivo parece mais desafiador e contraditório se o governo não abrir mão de manter a economia brasileira em trajetória crescente, mesmo que em menor ritmo, enquanto os maiores do mundo estiverem lutando para manter a economia de pé, ainda que estacionada.

Fonte: thais.heredia, em 20 de Setembro de 2011.


Mudança: um desafio para você?

Sair da zona de conforto é complicado para muita gente, mas mudanças não podem ser encaradas como bichos de sete cabeças

No ambiente de trabalho, muitas vezes, as mudanças são encaradas como obstáculos à continuidade de um trabalho. Mas também pode ser vistas como uma oportunidade superar desafios. E é aí a chave do negócio.

De acordo com o gestor de carreira Sidney Alves, da RH Capital, o funcionário deve ter em mente que demonstrar resistência a alterações no cotidiano da empresa pode ser visto pelos gestores e líderes como um ponto negativo. "Os desafios promovem o crescimento profissional e estimulam a inovação", destaca.

No início, as novas responsabilidades ou mudanças podem assustar e até tirar o sono do profissional, mas tudo deve ser visto com naturalidade, refletindo amadurecimento nas questões profissionais. Novas metas devem ser perseguidas com vontade e sem pensamentos negativos. "Se o funcionário recebeu uma meta é sinal de que ele é visto como uma pessoa que tem capacidade para atingi-la. As mudanças são benéficas, pois impedem a estagnação dos talentos e promovem o desenvolvimento", considera.

Outra vantagem de enfrentar novos desafios é superar limites e se surpreender com competências que estavam adormecidas ou escondidas pela ociosidade. Isto possibilita a busca de novos horizontes dentro da própria empresa ou da carreira. "Ao impor mudanças a empresa também demonstra que possui confiança nos profissionais e estes por sua vez se sentem mais valorizados. Além disso, o currículo também fica enriquecido, já que é importante apresentar os resultados conquistados dentro de uma companhia", observa Sindney.

O profissional deve aproveitar a chance para aprimorar as competências que já possui e ainda propor outras inovações que beneficiem o dia a dia no trabalho e tenham como resultados a melhora no clima organizacional e até o aumento na produtividade. Atingir metas contribui ainda para aumentar a motivação e a integração da equipe, especialmente pela importância dada pelas empresas ao trabalho coletivo.

Fonte: administradores.com, em 16 de setembro de 2011

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Gestão do nome contribui para melhorar a imagem do profissional no mercado

Conhecimento, liderança e capacidade de negociação são características essenciais para se destacar no mercado. Mas, segundo especialistas em recursos humanos, trabalhar o nome como se fosse uma marca também pode ajudar o profissional a elevar sua reputação. Uma das dicas é o funcionário observar como costuma ser lembrado com maior facilidade por recrutadores e outros profissionais.

Para o coach de executivos Sílvio Celestino, o ideal é testar qual nome apresenta maior sonoridade e impacto no momento de se apresentar. É recomendável evitar usar nomes do meio, que são de difícil memorização:

- Deve-se utilizar o nome que for mais forte, para ser lembrado pelas pessoas de sua área de atuação. Na maioria das vezes, ele acaba sendo escolhido pelo próprio mercado. Há muitas alternativas: desde a pessoa ser identificada pelo nome e sobrenome, pelo nome e a empresa em que trabalha ou até por aquele utilizado em e-mails ou redes sociais.

Apelidos e abreviaturas, no entanto, não são adequados para relações profissionais, afirma Celestino. Embora conheça executivos altamente qualificados que são conhecidos por seus apelidos, o especialista aconselha que sejam evitados:

- Embora não haja uma regra, é importante que a ""marca"" escolhida funcione de forma favorável à carreira do profissional.

Fátima Sanchez, gestora do Instituto Personal Service, por sua vez, acha que nomes no diminutivo são ruins, pois acabam diminuindo a pessoa, transmitindo uma imagem fragilizada. E completa:

- É aconselhável criar uma marca única e utilizá-la em todos os meios, como cartão de visitas e assinatura de e-mail, entre outros.

Já a iniciativa de vincular o nome ao da empresa gera opiniões divergentes. Fátima, por exemplo, acha melhor não fazê-lo, já que o profissional pode mudar de trabalho a qualquer momento.

- Além disso, qualquer problema com a empresa poderá denegrir o nome do funcionário - diz.

Celestino, por sua vez, não vê grandes problemas de atrelar o nome ao da empresa, desde que não haja exageros e que a pessoa tenha consciência de que isso é temporário:

- A pior coisa que pode ocorrer a alguém é achar que, pelo fato de ter um cargo elevado ou trabalhar em uma empresa respeitada, adquire direitos sobre a organização e as pessoas que nela atuam.

Mas todos concordam que a melhor forma de o profissional gerir com sucesso o seu nome é frequentar eventos que agreguem conhecimento e ampliem a sua rede de contatos, bem como participar de grupos e fóruns de discussão sobre a sua área de atuação. São esses os momentos para emitir opiniões e análises bem fundamentadas:

- Deste modo, seu nome será identificado no setor em que atua e, mesmo que mude de cargo ou empresa, manterá sua visibilidade - completa o coach.

Gerente executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Priscilla Telles afirma que, além de se preocupar diretamente com o nome, os profissionais também devem conduzir suas carreiras como se estivessem administrando o próprio negócio. Ou seja, de maneira estratégica e visando o desenvolvimento e o aumento de participação no mercado por meio de realizações e méritos:

- Essa conduta leva ao reconhecimento que, associado a um bom networking, aumenta a empregabilidade.

Mais do que ter um cargo importante, dinheiro ou trabalhar em uma empresa respeitada, é essencial o profissional ter uma boa reputação, completa Celestino:

- O ideal é se preocupar em gerir seu nome no mercado "on" e "off-line", de modo a ter credibilidade e uma boa reputação ao longo do tempo. E, caso cometa algum erro, conserte e peça desculpas. O segredo é ser humilde e íntegro.
 
Fonte: O Globo on line

sábado, 17 de setembro de 2011

Até abril, inflação deve cair em torno de 2 pontos percentuais, diz Tombini

Presidente diz que economia mais moderada ajuda no combate aos preços.
Projeção de crescimento para 2011, que é de 4%, deverá ser revisada.


O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta sexta-feira (16) que a inflação brasileira deverá cair em torno de dois pontos percentuais até abril do ano que vem, em linha com o objetivo do BC de atingir  4,5% em 2012, patamar que representa o centro da meta estabelecida pelo governo.

"A inflação, em 12 meses, ela cresce. Está agora em seu pico em agosto, setembro e depois, nos próximos oito meses, até abril do ano que vem, teremos uma redução da inflação em torno de doispontos de percentagem. Esse processo nós vamos acompanhar partir de agora. Isso dá oportunidade de entender a estratégia de combate à inflação, sempre lembrando que o nosso objetivo é trazê-la de volta para a meta em dezembro de 2012", afirmou durante participação em evento em São Paulo promovido pelo Sindicato da Habitação (Secovi).

De acordo com Tombini, o BC já nota uma moderação no ritmo de atividade da economia, reflexo tanto das medidas adotadas pelo governo quanto da piora nas previsões de crescimento econômico global, o que ajuda no processo de combate à alta dos preços.

Crescimento  a ser revisado
A projeção do BC para o crescimento da economia em 2011, que era de 4%, será revisada no próximo relatório de inflação, que será divulgado no fim de setembro.

"Vamos revisar o crescimento para 2011 agora no final do mês, nossa projeção anterior de 4%, isso será revisado por conta do relatório de inflação que será publicado no final deste mês", disse.

Choques de curto prazo
Tombini afirmou também que a recente alta do preço da carne se deve a questões sazonais e que, dado o ritmo mais lento de expansão da economia, não deve se propagar de maneira tão rápida. "A ideia é que esses choques (de preços) que estamos vivendo no momento tenham uma curta duração".

Previu também que, mesmo em um cenário de menos crescimento econômico mundial, o preço das commodities deve subir menos do que no segundo semestre de 2010, quando acumulou alta de 40%. "Mas em momento nenhum falamos em deflação no preço das commodities", afirmou.

Ajustes nos juros
Ainda segundo Tombini, o BC continuará a ajustar sua política monetária de acordo com a evolução do quadro internacional. Em agosto, o BC surpreendeu o mercado ao baixar os juros básicos da economia de 12,50% para 12% ao ano, com base em uma reavaliação do cenário internacional.

"Certamente esse menor crescimento da economia global tem impacto em todas as economias, inclusive no país, e isso tem que ser levado em consideração no momento de ajustar as políticas, no caso a nossa política monetária".

Efeitos da crise
Para Tombini, os desdobramentos da situação econômica internacional são imprevisíveis, mas a estimativa é de que haja redução  nas perspectivas de crescimento mundial nos próximos dois anos.

“Temos uma situação internacional hoje delicada, mas (...) hoje o Brasil está melhor preparado do que estava em 2008, quando nos saímos bem da crise. As nossas políticas, a política do Banco Central, continuará sendo ajustada no futuro diante do quadro internacional, temos que acompanhar a evolução também. Os desdobramentos neste momento são imprevisíveis, temos uma visão geral de que significa uma redução nas perspectivas de crescimento nos próximos dois anos”, disse.

De acordo com Tombini, a expectativa é de que a redução do crescimento das principais economias represente cerca de 25% da retração observada no “agudo da crise de 2008”, quando, segundo o presidente do BC, houve uma reversão de cinco pontos no crescimento da economia global.

Crédito imobiliário
No evento do Secovi, o presidente do BC afirmou que o crédito imobiliário cresce a taxas elevadas, mas em ritmo "sustentável", e que deve chegar a 15% do Produto Interno Bruto (PIB) na próxima década. Atualmente, segundo ele, o setor representa 5% da economia brasileira.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/09/ate-abril-inflacao-deve-cair-em-torno-de-2-pontos-porcentuais-diz-tombini.html

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Programa de trainees: Itaú prorroga inscrições e dá dicas para candidatos

Interessados têm até domingo (18) de setembro para se inscreverem

A rede de bancos Itaú Unibanco anunciou terça-feira (13) que estão prorrogadas as inscrições para o processo seletivo do programa de trainees da companhia. Os interessados agora têm até o próximo domingo (18) para efetuarem as inscrições através o site www.itau.com.br/programas.

O processo seletivo inclui cinco fases: triagem de currículos, testes online, dinâmicas de grupo, entrevista individual e entrevista final com diretores e vice-presidentes do Itaú. Na edição de 2010, foram mais de 43 mil inscritos, que preencheram 104 vagas. O programa terá início em janeiro de 2012.

A empresa dá algumas dicas para os candidatos desenvolverem um bom desempenho no processo seletivo, não só neste, mas em qualquer outro programa de trainees. Confira:

- Estude os segmentos que estão em expansão e, entre eles, com os quais se identifica;

- Entenda qual será a atuação do trainee. No caso do Itaú, por exemplo, os jovens trabalham nas estruturas corporativas, e não em agências;

- Entenda como a empresa se posiciona, sua estratégia, cultura, valores, formas como se relacionam com clientes, acionistas, colaboradores e mercado;

- Escolha empresas que ofereçam oportunidades de desenvolvimento e um bom ambiente de trabalho, pois farão a diferença;

- Evite pré-conceitos, participe dos processos seletivos e, depois, tire suas próprias conclusões sobre as oportunidades que a empresa oferece;

- Em etapas presencias, participe. Pense que aquele é o único momento para a empresa te conhecer;
- Caso seja solicitada alguma escolha, tome cuidado com áreas muito concorridas, às vezes você pode fazer a diferença justamente em áreas menores e menos conhecidas;

- Durante o processo seletivo, aprofunde seu conhecimento sobre a empresa e participe de ações que possam agregar informação. O Itaú Unibanco, por exemplo, convida os candidatos para palestras com executivos durante o processo seletivo. As palestras detalham as áreas de negócios e permitem o compartilhamento entre candidatos e gestores/colaboradores do banco.

Fonte: administradores.com, em 13 de setembro de 2011

INDICADORES ECONÔMICOS

IOF maior de derivativo começa a ser recolhido em dezembro, diz Mantega

Regra anterior era que o recolhimento começaria em 5 de outubro.
'Apenas vão pagar [recolher] a posteriori', informou o ministro da Fazenda.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou nesta sexta-feira (16) que a data do recolhimento da cobrança maior do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) sobre derivativos, que são contratos negociados a preços futuros, passou de 5 de outubro para dezembro deste ano. Nesta sexta-feira, foi publicado o decreto 7.563 no "Diário Oficial da União" sobre o assunto.

O governo anunciou no fim de julho que iria sobretaxar as apostas no mercado futuro na queda do dólar. Naquela época, o dólar chegou ao menor patamar em 12 anos. Ultimamente, porém, a moeda norte-americana tem oscilado acima de R$ 1,70 por conta da crise financeira internacional - que leva as companhias internacionais instaladas no Brasil a remeter recursos para suas matrizes fora do país.

A cobrança da alíquota maior, que foi fixada em 1% pelo governo federal, já começou a valer desde o dia  27 de julho - quando a medida foi anunciada pelo governo federal. O que acontecerá em dezembro é o pagamento dessa cobrança, e não mais em 5 de outubro. "Isso não significa que não vão pagar. Estão pagando desde o dia que saiu [27 de julho]. Apenas vão pagar [recolher] a posteriori", disse Mantega.

DERIVADOS
Os derivativos são instrumentos financeiros cujo preço de negociação é baseado no preço futuro de algum outro ativo, como ações, câmbio ou juros.

Investidores utilizam esse instrumento em diversas formas no mercado financeiro: uma delas funciona como se fosse um seguro de preço e tem como objetivo proteger o investidor contra variações de taxas, moedas ou preços.

Para ter proteção contra as variações do câmbio, por exemplo, os investidores podem optar por uma operação de derivativos.

CONTER QUEDA DO DÓLAR
A sobretaxa sobre derivativos via IOF maior visava, no fim de julho, tentar impedir a queda da cotação do dólar, que recuava por conta dos juros altos e da entrada de investimentos no país.

Dólar baixo, por sua vez, torna as exportações mais caras e as compras do exterior mais baratas. Com isso, as empresas brasileiras perdem competitividade tanto no mercado interno (competição com importados mais baratos) quanto externo - nas vendas de seus produtos lá fora.

Por outro lado, dólar baixo torna as viagens de turismo no exterior mais baratas. Com o dólar baixo, os gastos de brasileiros lá fora bateram recorde no primeiro semestre deste ano.

Segundo informou em julho o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a cobrança de 1% de IOF nas transações financeiras chamadas de derivativos, usados como apostas das empresas e bancos, brasileiros e estrangeiros no mercado futuro, teria por objetivo instituir um tipo de "pedágio" nestas operações, diminuindo sua rentabilidade e contribuindo, deste modo, para diminuir a pressão por queda do dólar.

Fatos: http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/09/iof-maior-sobre-derivativo-sera-recolhido-em-dezembro-diz-mantega.html

Entenda como a crise de 2008 influenciou a vida dos brasileiros

Três anos após quebra do Lehman, especialistas explicam reflexos no país.
Redução do IPI para carros e altas e baixas do dólar são exemplos.

Em outubro de 2009, a designer Renata Reis, de 30 anos, antecipou em cerca de dois meses a aquisição de um carro novo. Em março de 2010, o bancário Maurício Madureira Ruiz, de 28, também adiantou a compra de um automóvel 0 km, o que só faria no final do ano. O estímulo que fez ambos "correrem" às concessionárias foi o mesmo do de milhões de outros brasileiros, que entre o final de 2008 e o começo de 2010 foram beneficiados pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na venda de automóveis.

 


A redução do IPI para automóveis, eletrodomésticos e materiais de construção está entre os incentivos ao consumo criados pelo governo brasileiro após o início da crise econômica internacional iniciada em 2008, originada no setor hipotecário dos Estados Unidos, que acabou tendo como marco a quebra do banco Lehman Brothers, em 15 de setembro de 2008 – há exatos três anos.

De lá para cá, uma série de movimentos internacionais continuam influenciando a vida da família brasileira, como a variação do dólar, a falta de dinheiro disponível para empréstimo nos bancos, a inflação, a baixa e alta dos juros, a retração da economia em 2009 e o alto crescimento do país em 2010.

 

Para Ruiz, por exemplo, o desconto no IPI para automóveis foi representativo, uma vez que o valor de um carro novo é alto. “Eu tive 6,5% de desconto (...). Corri para comprar justamente para ter a redução (...). Como o valor de um carro é alto, quando você consegue um desconto, ele é grande, faz diferença”, afirma. O valor do desconto dele foi de R$ 2,5 mil, disse. Para Renata, o IPI reduzido foi um incentivo a mais para a compra. “Eu já queria trocar [de carro] e aproveitei o momento”, afirmou.

O G1 ouviu economistas para “traduzir” de que forma os efeitos da crise econômica internacional influenciam no dia a dia do brasileiro. Os economistas ouvidos foram Cristina Helena Pinto de Mello e Antonio Carlos Alves dos Santos, professores da Pontifícia Univesidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Luiz Rabi, gerente de indicadores de mercado da Serasa Experian, Alcides Leite, da Trevisan Escola de Negócios e Ricardo Mollo, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). Veja abaixo as explicações:

 

REDUÇÃO DO CRÉDITO NO MERCADO
Assim que estourou a crise dos bancos nos Estados Unidos em 2008, que acabou tendo como marco a quebra do Lehman Brothers no dia 15 de setembro, investidores de todo o mundo passaram a tirar as aplicações de ações de empresas, de bancos e de títulos de governos, incluindo os do Brasil. Isso porque houve uma incerteza sobre a veracidade de balanços de alguns bancos e empresas e, além disso, os aplicadores precisaram resgatar investimentos para cobrir prejuízos com a crise.
REFLEXO: como o sistema financeiro é interligado em todo o mundo, a baixa liquidez refletiu, em um primeiro momento, na falta de dinheiro disponível no Brasil para a concessão de crédito tanto para as empresas como para os consumidores. De acordo com o gerente de indicadores de mercado da Serasa Experian, Luiz Rabi, de 20% a 25% do crédito oferecido no Brasil vem de fora. A inadimplência de pessoa física subiu, chegou a 8,5% em maio de 2009, diz Rabi. Em junho de 2008, estava em 7%. As empresas foram as mais afetadas, pois tinham dificuldades de obter financiamento para investimentos e exportações, por exemplo. Os consumidores, para aquisições de bens, principalmente os de maior valor agregado, como veículos e imóveis.

 

ALTA DO DÓLAR
Em um primeiro momento, logo após o início da crise, o valor do dólar sobre o real subiu bastante. De acordo com o gerente de indicadores de mercado da Serasa Experian, Luiz Rabi, o câmbio, que estava em cerca de R$ 1,60 em agosto de 2008, chegou cerca de R$ 2,40 em dezembro do mesmo ano.
REFLEXO: a alta do dólar, somada à falta de crédito no Brasil, prejudicou principalmente algumas empresas que tinham passivos (dívidas) em dólar e não estavam protegidas para oscilações tão grandes da moeda. Além disso, o dólar alto também prejudicou consumidores que pretendiam viajar para o exterior, além de quem queria adquirir produtos importados.


ESTÍMULOS DO GOVERNO
Diante da escassez de crédito disponível no mercado, o governo injetou uma série de estímulos na economia com o intuito de aumentar o consumo no país. Entre as medidas estavam a redução da alíquota do depósito compulsório dos bancos (parcela de recursos que os bancos precisam recolher no Banco Central e não podem emprestar aos clientes), redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, construção civil e eletrodomésticos, a criação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), alterações no formato de cobrança do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e estímulo ao crédito em bancos públicos.


REFLEXO: o pacote de estímulo do governo foi importante para manter a economia aquecida. Com isso, as empresas voltaram a ter crédito para investimentos, a população teve acesso a bens como automóveis e eletrodomésticos a melhores preços, o que estimulou as vendas e, consequentemente, manteve o crescimento do país e colaborou para a criação e manutenção de postos de trabalho.


REDUÇÃO DOS JUROS NO PAÍS
Antes da crise, o Banco Central do Brasil (BC) vinha subindo os juros no país. De setembro a dezembro de 2008, a taxa básica de juros (Selic) parou de subir, mas foi mantida em 13,75% ao ano, até cair para a mínima de 8,75% entre o final de 2009 e o início de 2010. Com a retomada do crescimento, os juros voltaram a subir, até o patamar de 12,5% ao ano até agosto deste ano. No dia 31 de agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC voltou a reduzir os juros a 12% ao ano, por conta da expectativa de desaquecimento da economia por conta da crise internacional.

REFLEXO: a redução dos juros foi mais uma forma de estímulo ao crédito no país e ao investimento por parte das empresas, aumentando o consumo.


CRESCIMENTO DO BRASIL 

As medidas de estímulo do governo na economia ajudaram o Brasil a atravessar a crise sem sentir muito impacto. Mesmo assim, em 2009 a economia do país registrou recuo de 0,6%. Em 2010, contudo, o país cresceu 7,5%.

REFLEXO: o alto nível de crescimento do país em 2010 possibilitou a manutenção e criação de postos de trabalho. A população brasileira foi estimulada ao consumo, garantido a sobrevivência das empresas e, consequentemente, de investimentos.


INFLAÇÃO
O pacote de estímulo ao consumo no país, contudo, acabou colaborando para o aumento dos preços. Nesse caso, a influência aconteceu pela chamada inflação de demanda, ou seja, quando há mais consumidores interessados em comprar do que produtos existentes no mercado. Um outro fator da alta da inflação não está tanto atrelada à crise de 2008, mas sim ao alto crescimento de países em desenvolvimento e pela demanda de commodities no mundo.
REFLEXO: o aumento dos preços acaba por ‘comer’ parte da renda para o consumo. Em longo prazo, pode causar o desaquecimento da economia.


VALORIZAÇÃO DO REAL
A alta do dólar aconteceu apenas nos meses seguidos ao estopim da crise. Com a boa resposta do Brasil ao cenário externo, o país ganhou força e atraiu capital internacional, por meio de investimentos externos – o que fez o câmbio mudar de direção, com a valorização do real frente ao dólar. Outro fator que influenciou a entrada de recursos externos foram as altas taxas de juros do país. Com mais dólares no país, o real tende a valorizar. Além disso, o dólar tende a cair em relação à moeda dos principais países do mundo porque a própria economia dos EUA está em desaceleração, e o governo norte-americano está injetando dólares no mercado.
REFLEXO: O real valorizado tem colaborado no combate à inflação, uma vez que barateia a entrada de produtos importados no país e ajuda a atender a demanda interna. Também facilita em fatores como viagens de brasileiros ao exterior. Contudo, a moeda forte prejudica a competitividade das empresas nacionais, tanto nas exportações como na concorrência com produtos importados dentro do Brasil, o que pode causar diminuição de postos de trabalho e de investimentos.


Fonte: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2011/09/entenda-como-crise-de-2008-influenciou-vida-dos-brasileiros.html

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

E agora: mudar pelo dinheiro ou ficar pela carreira?

A festa de formatura acabou, as luzes se apagaram. Colegas, professores, amigos, familiares, todos foram embora. Sobrou a noite fria da solidão do seu quarto, um canudo universitário na sua mão e pensamentos que lembram Drummond, na sua sábia pergunta "E agora, José? E agora, você?"

A vida de estudante, com alegrias e sacrifícios, ficou para trás. O futuro profissional lhe pertence tanto para as necessidades de sobrevivência quanto para a realização pessoal. José se lembra das conversas que teve com os seus professores e colegas de classe. Em resumo, eles diziam: tudo começa com um bom estágio.

A maioria das empresas sólidas que se preocupam com o desenvolvimento profissional contrata vários estagiários e seleciona os melhores para trainees. Outras, também sólidas, são mais rigorosas no processo seletivo e recrutam estagiários para serem depois efetivados como trainees. Neste caso, a regra é manter o estagiário. Essas companhias entendem que seria uma grande perda não continuar com ele depois de formado, em função do grande investimento efetuado no treinamento em sala de aula e treinamento no trabalho.

A pergunta "E agora, José?" tem pelo menos um princípio de resposta. Seu estágio terminou, você teve ótimas oportunidades de aprendizagem e, verdade seja dita, soube aproveitá-las. E mais, foi convidado para ser efetivado e participar do programa de trainee da Empresa "Alfa". O salário é apenas razoável. Surge o dilema: aceitar ou procurar uma oportunidade salarial melhor no mercado de trabalho?

Novamente José resgatou conversas e experiências de colegas da faculdade. Pensou no Antonio, veterano do mesmo curso e formado há dois anos. Naquela mesma época ele estava muito feliz, pois, além da formatura, tinha conseguido um emprego com um ótimo salário. Meses atrás, no entanto, José o encontrou triste e cabisbaixo. Mesmo com ótimo salário, Antonio, desmotivado confidenciou ao amigo: "Salário não é tudo, pois a empresa não investia em treinamento e desenvolvimento profissional. Pior, não havia perspectiva de crescimento".





Antonio se sentia estagnado. Era como se batesse a cabeça no teto, não havia para onde ir, sobrava a rotina do dia a dia, sempre realizando as mesmas atividades. Não havia na empresa uma política de movimentação horizontal (rodízio de cargos no mesmo nível hierárquico) e eram raríssimas as movimentações verticais (promoções).

O sofrimento do amigo acendeu um alerta. Tomar uma decisão, apenas focando o salário, representa uma visão de curto prazo. A decisão deve estar centrada em uma abordagem estratégica, levantando a pergunta "onde eu quero chegar profissionalmente daqui a cinco anos?". A partir destas reflexões, José resolveu conversar com o gestor dos estagiários e pedir esclarecimentos necessários para uma tomada de decisão eficaz.

O gestor explicou que, além do salário razoável, a empresa oferecia um plano de carreira, sintetizado nas seguintes etapas de ascensão: estagiário, trainee, assistente, sênior, coordenador, gerente. Explicou que, conforme o planejamento de carreira do colaborador, estabelecido consensualmente com a hierarquia da empresa, poderia haver movimentações horizontais. Apresentou também o tempo médio estimado que os colaboradores ficavam em cada um dos cargos, sempre levando em consideração o desempenho profissional esperado.

Disse mais: que o colaborador poderia chegar à alta hierarquia da empresa no cargo de diretor ou até mesmo de sócio, sempre em função do desempenho e resultados alcançados. José aceitou o convite, pois o conjunto da obra apresentava um bom equilíbrio entre carreira e salário, evidenciando que o momento era de investimento na carreira profissional.

Fonte: administradores.com, em 23 de fevereriro de 2011

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Brasil não deve usar reservas cambiais para ajudar Europa

Em momentos de turbulência na economia, uma boa notícia, mesmo que seja ainda no campo das especulações, pode se transformar em fato comemorado. É o caso da possível , mas nada acertada, ajuda dos chamados Brics (Brasil, Rússia, India e China) aos países da comunidade europeia. Tudo começou com rumores de que a China estaria comprando títulos da Itália.

No caso do Brasil, será muito improvável que o país utilize os recursos das reservas internacionais para comprar títulos públicos de países da Europa, como Itália e Espanha, como especulou o mercado financeiro brasileiro e internacional. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou que o Brasil vai “participar das discussões” com os parceiros do Brics para ver o que é possível fazer. Mas ficou só a promessa de uma discussão.

“O Brasil não pode comprar ativos com recursos das reservas internacionais que não sejam AAA (nota máxima de classificação de risco)”, ressalva o economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, durante a gestão de Henrique Meirelles.

Schwartsman baseia-se na regulação do BC que determina as diretrizes dos investimentos feitos com as reservas internacionais do país como principal entrave para que o Brasil use esse dinheiro para ajudar a Europa. A diretoria colegiada do Banco Central tem autonomia para definir o perfil de risco e de retorno esperado dos investimentos. A escolha para alocação dos recursos também leva em consideração limites de risco de crédito e liquidez dos ativos, sempre procurando reduzir a exposição do país ao risco cambial.

Uma das possibilidades apuradas pelo G1, se o país não flexibilizar as regras de investimento das reservas internacionais, seria utilizar os recursos do Fundo Soberano criado em 2008. Atualmente, conta com cerca de R$ 15 bilhões, sendo que 85% estão aplicados em ações do Banco do Brasil e da Petrobras. Para ter mais dinheiro disponível, uma solução seria capitalizar o Fundo através do Tesouro Nacional.

A conta das reservas internacionais é mais gorda, mas com critérios bem mais rígidos. O Brasil fechou o mês de julho com US$ 352 bilhões em reservas cambiais. Em dezembro de 2010, segundo relatório de gestão das reservas, a alocação dos recursos por moedas estava distribuída da seguinte forma:  81,8% em dólar norte-americano, 6,0% em dólar canadense, 4,5% em euro, 3,1% em dólar australiano, 2,7% em libra esterlina e 1,9% em outras moedas, tais como o iene japonês. Desse total, 97% estavam investidos em ativos AAA.

“Os diretores do BC respondem juridicamente pela má gestão das reservas se as escolhas não forem muito responsáveis. Eu não acharia correto usar esse dinheiro para ajudar a Europa. Até porque, qual seria o objetivo do Brasil? Eu acho muito difícil fazerem isso,  se tiverem bom senso não vão deixar”, diz o ex-BC Alexandre Schwartsman.

O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega avalia que o Brasil até poderia dar uma “ajuda simbólica” aos europeus, mas não acredita na capacidade de coordenação do Brics para agirem juntos.

“O que une os países do Brics hoje é o fato de eles serem grandes e com tendência a serem atores relevantes no futuro da economia mundial. Se o Brasil decidir ajudar os europeus, compraria papéis baratos, com rentabilidade maior que a dos títulos dos EUA, mas com maior risco de crédito sim. Seria muito mais a combinação do ‘gesto’ com uma contribuição que pode ajudar a deter o colapso europeu. Mas teria mais um efeito simbólico”, avalia Maílson.

O Brasil já enfrentou graves crises, num passado não muito distante, de natureza muito semelhante ao que acontece hoje nos países do velho mundo. Os mercados eram menos integrados, o contágio era menor e atingia os mais pobres. Uma boa ajuda aos europeus poderia ser ouvir dos brasileiros a experiência e a vivência de quem já enfrentou o mesmo problema, com a diferença de que o Brasil não era levado em consideração pelos mais ricos. Talvez essa ajuda seja cara demais a quem está há séculos ditando os caminhos que o mundo deve percorrer. Mesmo que o destino tenha se revelado equivocado.

Fonte: http://g1.globo.com/platb/thaisheredia/

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Brics vão discutir ajuda à União Europeia, diz Mantega

Nesta semana, fundo chinês informou que pode comprar títulos italianos.
Modelo poderia ser usado por Brics para ajudar UE, especulam analistas.


Os países que integram o chamado "Brics", que são o Brasil, a Rússia, a Índia, a China e a África do Sul, vão se reunir na próxima semana em Washington (Estados Unidos) e discutir como fazer para ajudar a União Europeia, informou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta terça-feira (13). Na próxima semana, acontece na capital norte-americana a reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em um momento no qual a Itália é pressionada pelos mercados financeiros, saiu a confirmação de que o ministro italiano das Finanças, Giulio Tremonti, se reuniu na semana passada com o presidente do fundo soberano chinês CIC.

De acordo com o jornal Financial Times, as conversas abordaram a compra pela China de títulos da Itália, país que enfrenta uma crise de confiança dos mercados. Além da Itália, outros países da União Europeia, como a Espanha, a Grécia, também enfrentam problemas para pagar suas contas.

A compra de títulos de países da União Europeia, segundo analistas, poderia ser um modelo adotado pelos países integrantes do Bric para tentar ajudar a Zona do Euro. Para isso, os governos dos países emergentes poderiam lançar mão de suas reservas internacionais. Somente o Brasil, por exemplo, possui mais de US$ 350 bilhões em reservas cambiais - a maior parte aplicada em títulos do tesouro dos Estados Unidos, considerados de baixo risco.

Dados da agência europeia de estatística, a Eurostat, divulgados na semana passada, mostram que a economia da União Europeia e da zona do euro cresceu no segundo trimestre apenas 0,2% em relação aos três primeiros meses deste ano. Entre janeiro e março de 2011, a economia da região havia avançado 0,8%.

Esta queda se deve à redução do consumo das famílias e à forte freada no avanço dos maiores países da UE, principalmente a Alemanha, que cresceu somente 0,1% na comparação com o trimestre anterior, e a França, cuja economia estagnou.

Outras economias importantes da zona do euro, como Itália, Espanha e Holanda, também registraram crescimentos menores de suas economias, respectivamente 0,3%, 0,2% e 0,1%, segundo dados da Eurostat.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/09/brics-vao-discutir-ajuda-uniao-europeia-diz-mantega.html

Sob pressão dos mercados, Itália negocia com chineses

Ministro das Finanças esteve com presidente de fundo soberano chinês.
País passa por crise de confiança dos mercados.


O ministro italiano das Finanças, Giulio Tremonti, se reuniu na semana passada com o presidente do fundo soberano chinês CIC, informou o governo nesta terça-feira (13), em um momento no qual a Itália é pressionada pelos mercados financeiros.

Giulio Tremonti se reuniu em Roma com uma delegação chinesa, que era liderada por Lou Jiwei, presidente do fundo China Investment Corp, informou à agência AFP um porta-voz do ministério, que se recusou a revelar os detalhes das conversas.

De acordo com o jornal Financial Times, as conversas abordaram a compra pela China de títulos da Itália, país que enfrenta uma crise de confiança dos mercados.

Conselho europeu

 
A implementação do pacote de reforma e austeridade fiscal para equilibrar o Orçamento da Itália até 2013 é importante não apenas para o país, mas para toda a zona do euro, disse o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.

Van Rompuy, que preside as reuniões trimestrais dos líderes da União Europeia, falou a jornalistas depois de uma reunião com o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi.

"Nossa reunião foi centrada na situação econômica da zona do euro e nas medidas tomadas pela Itália e nas reformas de governança econômica", afirmou Van Rompuy.

Berlusconi confirmou sua ambição de alcançar o equilíbrio orçamentário até 2013 e disse que o pacote de austeridade será aprovado pelo Parlamento na quarta-feira.

"Assim como o pacote de austeridade, nós estamos determinados a buscar medidas para impulsionar o crescimento", disse Berlusconi.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2011/09/sob-pressao-dos-mercados-italia-negocia-com-chineses.html

Dólar vira e passa a operar em queda nesta terça-feira

Na segunda-feira, moeda fechou acima de R$ 1,70 pela 1ª vez em 2011.
Divisa fechou a R$ 1,7095 para venda, com alta de 1,93%.


Após abrir o dia com valorização e chegar a operar em alta pelo nono dia seguido, o dólar mudou de rumo e passa a ter baixa nesta terça-feira (12).

Perto das 11h, a moeda caía 0,05%, a R$ 1,707 na venda.

Na segunda-feira (12), o medo de um calote da dívida grega e de um agravamento da crise na Europa empurrou o dólar acima de R$ 1,70 pela primeira vez neste ano, com alta de quase 2%. Foi o oitavo dia consecutivo de ganho da moeda frente ao real.

A moeda norte-americana fechou a R$ 1,7095 para venda no mercado à vista, com alta de 1,93%. É a maior cotação de fechamento desde 17 de dezembro.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2011/09/dolar-vira-e-passa-operar-em-queda-nesta-terca-feira.html

Bovespa vira e opera em alta nesta terça-feira

Na segunda-feira, índice fechou aos 55.685, queda de 0,17%.
Mercado reagiu ao temor de um possível calote da Grécia.


A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) virou e passa a ter valorização nesta terça-feira. A bolsa chegou a operar em baixa no início da manhã. Às 11h12, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, tinha alta de 0,13%, aos 55.756 pontos.

Dólar

 
Após abrir o dia com valorização e chegar a operar em alta pelo nono dia seguido, o dólar mudou de rumo e passa a ter baixa nesta terça-feira (12). Perto das 11h, a moeda caía 0,05%, a R$ 1,707 na venda.

Após abrirem em queda, bolsas europeias operam em alta nesta terça-feira. O leilão de títulos da dívida da Itália e a aproximação do país com a China direcionavam, em parte, os negócios nos mercados acionários da Europa.

Os investidores estão atentos ainda a notícias envolvendo a Grécia e acompanham o movimento dos papéis de bancos e do câmbio.

Na segunda-feira (12), a Bovespa fechou o pregão perto da estabilidade, seguindo o movimento das bolsas dos Estados Unidos, e anulando as perdas registradas durante o dia. Na sexta-feira, a queda foi de mais de 3%.

Na segunda, influenciado pelas preocupações do mercado com um possível calote da Grécia, e também por um possível rebaixamento dos ratings de bancos franceses pela Moody's, o Ibovespa chegou a cair mais de 2% ao longo do pregão, mas fechou em queda de apenas 0,17%, aos 55.685 pontos. O volume financeiro do pregão foi de R$ 5,3 bilhões.

Em setembro, o principal indicador do mercado acionário brasileiro recua 1,43%; no ano, a desvalorização está em 19,65%.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2011/09/bovespa-vira-e-opera-em-alta-nesta-terca-feira.html

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Brasil dá 'sinais mais claros' de desaceleração, diz OCDE

Entre as principais economias mundiais, Brasil tem indicador mais fraco de atividade econômica.

O Brasil é o país que dá sinais mais claros de desaceleração econômica entre as principais economias do planeta, afirma a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

De acordo com o relatório mensal da entidade, divulgado nesta segunda-feira (12), o indicador que antecipa a atividade econômica nos próximos seis a nove meses está mais fraco no Brasil que em qualquer outro dos principais países emergentes ou industrializados.

O chamado indicador composto avançado (CLI, na sigla em inglês) tem como base o valor 100, que representa a intensidade da atividade econômica no longo prazo.

Depois de se recuperar dos efeitos da crise econômica de 2008, o Brasil vinha conseguindo manter um indicador levemente acima da tendência.

Neste ano, porém, o CLI caiu abaixo dos 100 pontos, até chegar a 95 em julho. Em relação ao mês anterior, isto representa uma queda de 1,7%.

"É um indicativo forte de que o Brasil terá uma desaceleração nos próximos seis a nove meses", disse à BBC Brasil o porta-voz da OCDE Nadim Ahmad.

"Mas a intensidade dessa desaceleração não é algo que possamos medir através do CLI. Não podemos dizer que a desaceleração no Brasil será mais intensa que em outros países, apenas que temos mais certeza de que ela ocorrerá."

Mundo em desaceleração

 
O CLI é um indicador qualitativo - mais que quantitativo - criado para antecipar em cerca de um semestre as tendências da atividade econômica nos países medidos.

A medição considera diferentes indicadores econômicos de curto prazo ligados ao PIB, como a produção industrial.

Em julho, a organização detectou sinais de desaceleração em praticamente todos os países, embora na maioria dos desenvolvidos a atividade tenha permanecido acima de 100.

Isto os coloca na categoria de em "leve desaceleração", pelos critérios da OCDE. Nesta classificação ficaram a zona do euro e os Estados Unidos.

No Japão, onde nos últimos dois meses os sinais de atividade econômica permaneceram estáveis, a OCDE acredita que a economia já esteja chegando próximo do ponto de inflexão.

Entre os emergentes, o indicador na China caiu 0,2% em julho, mas continua em 100,3, o que indica uma leve desaceleração.

A Índia é o segundo país onde os especialistas mais vêem sinais de queda no ritmo do crescimento da economia. O CLI indiano em julho ficou em 95,7.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/09/brasil-da-sinais-mais-claros-de-desaceleracao-diz-ocde.html

Economistas do mercado preveem novo corte dos juros em outubro

Redução prevista é novamente de 0,5 ponto percentual, para 11,5% ao ano.
Boletim Focus, do BC, mostra que mercado subiu previsão para a inflação.


Para combater os efeitos da crise financeira internacional, os analistas do mercado financeiro acreditam que o Comitê de Política Monetária (Copom) voltará a baixar os juros em 0,5 ponto percentual em seu encontro de outubro, para 11,50% ao ano, informou a própria autoridade monetária nesta segunda-feira (12) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus.

Para os economistas, a taxa de juros recuará novamente em dezembro deste ano, visto que, pela sua estimativa, os juros terminariam 2011 em 11% ao ano. O mercado prevê, também, redução dos juros para 10,75% ao ano em abril de 2012, mas novo aumento, para 11% ao ano, em setembro do ano que vem - patamar no qual a taxa terminaria 2012.

As previsões do mercado foram feitas após a divulgação da última ata do Copom, realizada na quinta-feira da semana passada. O documento explica as razões para o corte de 12,50% para 12% ao ano nos juros. Na ata, o BC informou que "ajustes moderados" na taxa de juros "são consistentes com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012" - sinalizando, assim, que novos cortes nos juros podem acontecer no futuro.

Inflação

 
Segundo o boletim Focus, que é fruto de pesquisa do BC com os bancos, a expectativa dos economistas das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano, entretanto, continou a subir para 2011 e para 2012. Para este ano, avançou de 6,38% para 6,45% - próxima ao teto de 6,5% do sistema de metas de inflação. A previsão para o IPCA de 2012, por sua vez, subiu de 5,32% para 5,40%.

Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Neste momento, a autoridade monetária já está nivelando a taxa de juros para atingir a meta do próximo ano. Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.O BC busca trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% em 2012.

Crescimento econômico e câmbio

 
O mercado financeiro também baixou, na semana passada, a sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 de 3,67% para 3,56%. Esta é a sexta semana consecutiva que a previsão para o crescimento da economia diminui.

Os ajustes começaram após a piora da crise financeira internacional, com a revisão para baixo da nota dos Estados Unidos pela Standard & Poors. Para 2012, a previsão do mercado de crescimento da economia brasileira recuou de 3,84% para 3,80%. Trata-se do terceiro recuo seguido no indicador.

Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2011 permaneceu inalterada em R$ 1,60 por dólar. Para o fechamento de 2012, a previsão do mercado financeiro para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 1,65 por dólar.

Balança comercial

 
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2011 subiu de US$ 23 bilhões para US$ 23,8 bilhões na semana passada.

Para 2012, o BC revelou nesta segunda-feira que a previsão dos economistas para o saldo da balança comercial baixou em US$ 11,6 bilhões para US$ 15,3 bilhões de superávit.

No caso dos investimentos estrangeiros diretos, a expectativa do mercado para o ingresso de 2011 ficou estável em US$ 55 bilhões. Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil permaneceu intalterada US$ 50 bilhões.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2011/09/economistas-do-mercado-ja-preveem-novo-corte-dos-juros-em-outubro.html

Principal índice das bolsas da Europa cai ao menor nível em dois anos

O índice FTSEurofirst 300 recuou 2,52%, para 892 pontos.
Medo de moratória da dívida grega prejudicou mercado.


O principal índice das ações europeias caiu ao menor nível em dois anos nesta segunda-feira (12), com o temor de uma moratória da dívida grega e com a preocupação dos investidores após o aumento dos juros dos títulos italianos em um leilão. O índice FTSEurofirst 300 recuou 2,52%, para 892 pontos.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 1,63%, a 5.129 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX recuou 2,27%, para 5.072 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 caiu 4,03%, para 2.854 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em baixa de 3,89%, a 13.474 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 registrou desvalorização de 3,41%, para 7.640 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 teve queda de 4,19%, para 5.795 pontos.

O banco francês BNP Paribas caiu 12%, com os investidores preocupados com a exposição do banco a títulos da Itália após o aumento dos juros do país acima de 4%, maior nível em três anos, depois de um leilão. Um mês atrás, o juro era de 2,96%.

"O medo vai muito além da Grécia. Os juros dos títulos da Itália dispararam, sinalizando que o contágio é real", disse David Thebault, diretor de operações da corretora francesa Global Equities.

As ações de bancos franceses também foram afetadas pela expectativa de um rebaixamento da nota de crédito de algumas instituições pela agência Moody's.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2011/09/principal-indice-das-bolsas-da-europa-cai-ao-menor-nivel-em-dois-anos.html

Bovespa acompanha mercado mundial e opera em queda

Na sexta-feira (9), índice fechou em forte queda, de 3,2%.
No pregão desta segunda, Grécia segue como foco das preocupações.


A Bovespa deu início ao pregão desta segunda-feira (12) em forte baixa, seguindo o movimento das bolsas estrangeiras, que caem devido as preocupações com um possível default da Grécia.

Às 15h49, o Ibovespa caía 1,66%, a 54.849 pontos. Pressionado pelos temores no exterior, o dólar opera em alta, e chegou a passar a marca de R$ 1,70.

As bolsas europeias tiveram fortes perdas. O principal índice das ações europeias caiu 2,52%, para 892 pontos, ao menor nível em dois anos. Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 1,63%, a 5.129 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX recuou 2,27%, para 5.072 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 caiu 4,03%, para 2.854 pontos.

Na Ásia, Tóquio fechou em queda de 2,31%, com o índice Nikkei no menor nível em mais de dois anos, a 8.535,67 pontos. Hong Kong perdeu 4,21%.

Na sexta-feira (9), a Bovespa em forte queda, em um dia marcado pelo aumento da aversão ao risco diante de preocupações com a crise de dívida soberana na Europa. O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, fechou em baixa de 3,2%, aos 55.778 pontos. Ao longo do pregão, foram negociados R$ 5,32 trilhões.

Nesta segunda-feira, o vice-ministro das finanças da Grécia, Filippos Sachinidis, afirmou que o país  tem dinheiro para operar até o próximo mês. No domingo, o país anunciou um novo imposto sobre o setor imobiliário, para contrabalançar sua fraqueza fiscal e alcançar a meta de déficit desde ano, informou o ministro das Finanças após uma reunião do governo.

Fonte: http://g1.globo.com
/economia/mercados/noticia/2011/09/bovespa-acompanha-mercado-mundial-e-opera-em-queda.html